O quadro mostra as alterações sérias produzidas na composição da despesa ordinária.

Os serviços de fomento e de administração e fiscalização consumiram 4õ por cento da despesa ordinária em 1938. Em 1960 elevaram a sua comparticipação para 53,8 por cento, que, juntos aos encargos gerais, sobem o total doa três capítulos para 77,5 por cento. Estes capítulos naquele ano consumiam apenas 60 por cento da despesa.

Há ainda algumas alterações dignas de nota, como as da dívida da província e outras. Durante o exercício de 1960, o Tesouro da metrópole concedeu a Angola dois empréstimos de 280 000 contos, num total de 560 000 contos, destinados ao financiamento do II Plano de Fomento. Não foram gastos, como se verificará adiante, e sê-lo-ão na medida das necessidades da execução do Plano.

A dívida da província elevou-se para l 712 265 coutos e acha-se repartida pelos seguintes credores:

Contos

As alterações sofridas pela dívida durante o exercício de 1960 consistiram na amortização contratual dos empréstimos da Caixa Geral de Depósitos, Crédito e Previdência, do Fundo de Fomento Nacional e da Companhia de Diamantes de Angola e nos contratos de novos empréstimos de 560 000 contos. O capital em dívida subiu para l 712 265 contos, mais 538 291 contos do que em 31 de Dezembro de 1959.

Pagaram-se os juros que se mencionam adiante: Juros:

Contos

Empréstimo de 63 726 756£25 (obras e apetrechamento

3 994

Financiamento até 18209550$

Empréstimo de 103 000 contos (continuação do caminho

Ao Ministério das Finanças - Empréstimo de 280 000 contos ...... 8 423

Os encargos de juros subiram de 18 068 contos em 1959 para 34 215 contos em 1960. O aumento proveio dos pagamentos de juros da dívida consolidada, que se elevaram a 16 725 contos, mais 8362 contos do que em 1959, e dos juros do novo empréstimo de 280 000 contos, na importância de 8423 contos.

A economia de 128 contos nos encargos da Companhia de Diamantes de Angola trouxe o aumento de juros da dívida para 34 215 contos, mais de 16 147 contos do que no ano anterior.