Portos, caminhos de ferro e transportes A rede de caminhos de ferro de Angola tinha em 1959 a extensão de 2790 km. Nesta cifra estão incluídos o caminho de ferro de Benguela, com 1348 km, e o de Amboim, com 123 km.

Continuaram durante 1960 os trabalhos de prolongamento do caminho de ferro de Moçâmedes e o do Congo.

O tráfego não melhorou em 1960 nos passageiros, mas aumentou na carga, em especial no caminho de ferro de Luanda, que transportou 446 000 t, contra 406 000 t em 1959. O total da carga transportada atingiu 4 316 000 t, mais 680 000 t do que em 1959.

O grande acréscimo deu-se no caminho de ferro de Benguela.

A seguir indicam-se os principais números do tráfego:

O número de passageiros diminuiu e todos os caminhos de ferro sofreram reduções, mais sensíveis nos de Benguela e Luanda.

Exploração Interessa à Conta considerar apenas os caminhos de ferro do Estado.

A receita total dos caminhos de ferro elevou-se a 64825 contos.

A diferença em relação a 1959 não foi grande, muito menor do que a dos portos, que atingiu 147 698 contos, mais 20 589 contos do que em 1959.

No que diz respeito à aviação, a sua receita está também a subir, aproximando-se de 40 000 coutos. O progresso é mais acentuado do que nos caminhos de ferro.

A baixa destes no tráfego de passageiros é em parte devida à aviação. . A receita da exploração foi a seguinte:

Contos

O que se contabilizou nas quatro divisões da administração representa-se pelos números que seguem: A despesa, que se elevara a 230 338 contos em 1959, subiu para 237 692 contos é divide-se como segue:

Contos

Assim, o lucro líquido elevou-se para 38 328 contos, mais do dobro do de 1959 (17 252 contos):

Pode considerar-se satisfatória a exploração em 1960.

O saldo do ano anterior, adicionado ao de 1960, ou 60 098 contos, foi levado a diversos fundos, transitando para couta nova 34 887 contos. O porto do Lobito é seguramente o que produz melhores resultados. Examinando em pormenor a Conta, verificam-se os saldos seguintes:

Contos