Os resultados foram distribuídos por diversos fundos ou utilizados em melhorias. Em 1960 amortizaram--se 1000 contos no empréstimo contraído para apetrechamento das oficinas de transportes aéreos, 1000 contos no empréstimo para abastecimento de água ao Lobito, 3033 contos no empréstimo para compra de aviões e 3114 contos no empréstimo para apetrechamento e obras no porto do Lobito.

Correios, telégrafos e telefones A situação dos correios, telégrafos e telefones não se modificou em relação a 1959.

As receitas próprias melhoraram de 63 128 contos para 73 956 contos, mas as despesas também sofreram acréscimo sensível.

As receitas próprias tiveram a origem que segue:

Contos

O aumento de 10 828 contos distribuiu-se por todas as rubricas, mas foi mais pronunciado no rendimento postal, na venda de selos, nos recibos de rádio e nos telefones e telégrafos.

Reduziu-se este ano o subsídio do Estado para 2000 contos, menos 4000 contos do que no ano passado.

Assim, as receitas totais foram:

Contos Nas despesas as verbas mais salientes foram as de pessoal e material, ambas com maiores valias. No total as despesas têm a forma que segue:

Contos

97 544

Subiram ao todo a 97 544 contos, e assim o saldo do exercício cifra-se em 17 570 contos.

Mas há a considerar o subsídio de 2000 contos e o saldo de exercícios anteriores que transitou para as receitas, num total de 21 655 contos. Somadas estas duas receitas, obtêm-se 23 655 contos.

Idênticas verbas em 1959 foram: de subsídios, 6000 contos; de saldos de exercícios anteriores, 31 688 contos; ou 37 688 contos no conjunto. Considerando a Conta de 1960 de outro modo, podem as cifras assumir a forma seguinte:

Receita ordinária:

Contos

Receita extraordinária:

Contos

Despesa extraordinária:

97 544

O saldo do exercício foi de 17 570 contos, mas para ele concorreram 2000 contos de subsídio e 21 655 contos de exercícios anteriores.

Na despesa extraordinária apenas se mencionam 3453 contos. Há, por consequência, desnível acentuado, no sentido negativo, a não ser que em verbas de material se incluísse 1.º estabelecimento, o que parece ser o caso. As receitas extraordinárias em 1960 arredondaram-se em 763 863 contos, um pouco mais do que em 1959. Foram estas receitas que cobriram a despesa extraordinária, de 764 222 contos.

A diferença de 360 contos proveio do excesso de receitas ordinárias.

O elevado quantitativo das receitas extraordinárias manteve-se. O ano de 1960 é o segundo do II Plano de Fomento, que utilizou 688 102 contos.

O saldo para o total das despesas extraordinárias foi gasto em diversos empreendimentos e objectivos que se analisarão adiante.

A origem das receitas ordinárias foi a seguinte:

Contos

O recurso ao empréstimo, um pouco menor, forma, ainda assim, uma parcela muito sensível no conjunto da receita extraordinária. A verba de 97 953 contos representa receita cobrada pelo Fundo de Fomento de Angola, totalmente afecta ao Plano de Fomento. Em «Outras» incluem-se o imposto de sobrevalorizações e os lucros de amoedação.