Há, de vez em quando, uma ou outra excepção a esta regra, como, por exemplo, em 1960, o caso do material ferroviário, que, atingindo a cifra de 256 382 contos em 1959, desceu para 96 788 contos em 1960, menos 159 594 contos. Foi esta diminuição que permitiu déficit idêntico ao do ano anterior.
A seguir inscrevem-se os valores das principais importações:
Acima de 200 000 coutos há quatro produtos: os tecidos de algodão, os automóveis, as máquinas agrícolas e os vinhos. Representam mais de l 000 000 de contos. A tendência é para aumento. O caso do ferro e aço revela acréscimo de actividade interna. A sua importação tem aumentado todos os anos, tendo atingido o máximo em 1960, mais cerca de 75 000 contos do que no ano anterior.
Já não é fácil de explicar o aumento da importação de artigos de seda (119 810 contos), com mais 20 307 contos do que em 1959.
Em 1957 a importação de tecidos de seda não atingia 75 000 contos.
Também parece ser possível, por produção interna, reduzir a entrada de lacticínios e pescarias.
Origem das importações
Em 1960 vieram do estrangeiro 66,4 por cento das mercadorias consumidas. A metrópole e ultramar português corresponderam apenas com 33,6 por cento.
Os valores, em contos e percentagens, constam do quadro que segue:
Há ligeira melhoria nos dois últimos anos em relação a territórios portugueses, metrópole e ultramar. Mas contínua a forte predominância do estrangeiro, principalmente de Inglaterra e África do Sul, que, juntas, representam mais de l 060 000 contos.
Repartição geográfica do comércio externo
Com todos estes países os déficit» são elevados. Há margem para muito maiores exportações para esses países.
A seguir dá-se a resenha, para alguns anos, da origem das importações: