No imposto profissional o aumento foi grande - de 2496 contos, num total em 1960 de 25 526 contos.

O acréscimo não foi tão volumoso como o de 1959. Incidiu quase todo no 1.º grupo (empregados por conta de outrem), que rendeu 22 569 contos, contra 2957 contos no das profissões liberais. Este último diminuiu ligeiramente: 229 coutos. O imposto de rendimento melhorou a sua receita em cerca de 1125 contos para 150 895 contos. Forma com a taxa pessoal anual a maior rubrica dos impostos directos.

A receita desta última diminuiu para 166 119 contos, menos 943 contos do que em 1959.

O imposto suplementar desceu muito, para 6281 contos. A posição dos impostos sobre ai sucessões e doações e da sisa decresceu 2781 contos, o que é apreciável numa receita dos dois impostos de 19 201 contos, sendo 18 005 no imposto da sisa. Nos impostos indirectos houve modificações apreciáveis, todas no sentido ascendente. Assim, o aumento da receita do capítulo atingiu 47 802 contos, cerca de 8 por cento da receita de 1959.

Deve desde já dizer-se que o grande amparo ao capítulo residiu nos direitos de importação, que somaram 476 667 contos, num total de 647 549 contos, como se nota nos números seguintes:

As importações aumentaram, e nesse aumento se deve filiar a melhoria nos direitos de importação, que se fixou em 42 937 contos.

Quanto aos direitos de exportação, há a registar, em contrário do que sucedera em 1959, um acréscimo modesto, de 2496 contos.

O imposto do selo também acusa maior valia, da ordem dos 2033 contos.

Os direitos de importação contribuíram para o aumento do capítulo com perto de 43 000 contos, num total de cerca de 47 800 contos. Também se verifica acréscimo apreciável na receita, que passou de 109 796 contos para 125 185 contos.

A maior valia de 15 389 contos distribui-se por diversas rubricas, como se nota o seguir. Entre os impostos de maior volume está o algodoeiro, que rendeu 30 724 contos, bastante mais do que em 1959. Já se viu acima que a exportação de algodão subiu muito. A província parece ter ainda condições para maiores exportações. Mas o imposto de fabricação e consuma de tabaco, que atingiu 37 687 contos, mais 3492 contos do que no ano anterior, ainda representa o maior quantitativo: este aumento segue-se a um outro de 3517 contos em 1959. No consumo e fabricação de cerveja a receita foi de 19 500 contos, mais 3000 contos do que em 1959. Esta receita tem aumentado regularmente e deve continuar em rota ascendente. Outros impostos que completam o capítulo das indústrias em regime especial mantiveram valores idênticos ou superiores aos de 1959. Assim, nas madeiras o acréscimo andou à roda de 1500 contos e nos outros foi inferior, mas sempre a receita mais elevada.

Taxas As taxas acusam a maior valia de 2188 contos, apesar de descidas sensíveis nalgumas.

A seguir publicam-se as principais taxas, com as respectivas receitas: