de 88 670 contos. Reparte-se, quanto a classes de despesa, da forma que segue:
Contos
Vê-se que o aumento se deu na sua maior parte na rubrica de material, que subiu para 63 462 contos. Esta verba foi absorvida por diversos empreendimentos, entre os quais se destacam:
Contos
Ocupação hidrólogica da província ....... 2 056
A actividade da construção desenvolveu-se em 1960. A verba maior no material continua a ser a da conservação de imóveis, com 26 229 contos em 1960, em vez de 22 898 contos em 1959.
Além das vertas extraordinárias para estradas e pontes, de que se falará mais adiante, há outras rubricas de interesse mencionadas no mapa. A despesa total com obras públicas em Moçambique no ano de 1960 atingiu cerca de 275 000 contos. Uma grande parte inscreve-se no orçamento extraordinário. O total acima referido desdobra-se como segue:
Contos
Construção e apetrechamento de instalações escolares ............ 22 041
Construção e equipamento de instalações hospitalares e congéneres ...... 15 769
Central eléctrica de Lourenço Marques 687
Trabalhos de urbanização da cidade da Beira ................ 94
Construção e obras novas e apetrechamento (móveis) de aquartelamentos ... 22 500
Despesas resultantes dos estragos causados pelo ciclone que assolou Mocímboa da Praia .............. l 645
Comparticipação nas despesas de construção e equipamento de novos aquartelamentos militares .......... 20 000
A execução do plano rodoviário utilizou 168 041 contos. Mas mais algumas verbas de interesse se gastaram em 1960, como a da construção e apetrechamento de instalações escolares, a de construções hospitalares,- a de novos aquartelamentos militares e outras.
No quadro a seguir dá-se a súmula das despesas totais com obras públicas:
(a) Inclui 4749 contos para construção do portos o 559 contos para outras construções não especificadas.
Estas verbas disseminaram-se por quase toda a província.
Estradas
As obras distribuem-se por quase toda a superfície de Moçambique, mas os trabalhos incidiram com maior intensidade na estrada nacional n.º l, no distrito de Inhambane, na estrada nacional n.º 103, de Tete à Rodésia do Sul, e na ligação de Quelimane a Namacurra.
Na verdade, a estrada nacional n.º 1 é uma grande necessidade e ainda está longe do seu término, embora se tenham construído 66 km em 1959 e 83,2 km em 1960.
Outra via de comunicação de grande interesse, sobre, tudo no momento presente, é a estrada nacional n.º 103, onde se gastaram 18 285 contos em 1960 no troço Tete-