Fundo do Tabaco No Fundo do Tabaco a receita somou 2046 contos, incluindo o subsídio de 1300 contos do Estado, e teve a origem que segue:

Receita ordinária:

Sobre tabaco seco em estufa e vendido por agricultores não indígenas ................. 225

Sobre tabaco seco ao ar e vendido por agricultores não indígenas.................. 51

Receita extraordinária:

A despesa foi de 1862 contos, deixando um saldo positivo de 684 contos. Mas como o Estado adiantou 1300 contos, o saldo é negativo.

Fundo do Algodão À receita de 39 506 contos obteve-se do modo que segue:

Contos

Contribuição de 20$ por tonelada de algodão em caroço adquirida pelos concessionários .......................................... 2 698

Receitas eventuais não especificadas ..................... -

A despesa subiu a 35 473 contos. O saldo foi, pois, de 4033 contos. Há a atender que na receita extraordinária se incluem 6222 contos do saldo de anos findos, o que torna negativo o saldo. A Imprensa Nacional melhorou as suas receitas de 12 704 coutos para 15 270 contos. A principal melhoria proveio dos rendimentos próprios, que se elevaram a 11 310 contos. A despesa subiu a 10 623 contos. Assim, o saldo foi de 4647 contos.

A receita teve a origem seguinte: Contos

Incluem-se na receita 1220 contos de saldos de exercícios findos e 2360 contos de subsídio do Estado, o que perfaz 3580 contos. O saldo líquido fica reduzido deste modo.

Deve, porém, notar-se que a Imprensa utilizou 2201 contos em aquisições de utilização permanente, possivelmente máquinas, além de ter gasto 1341 contos em material de consumo corrente. A verba maior na despesa é a de pessoal (4866 contos). Os serviços autónomos do crédito rural ao agricultor indígena têm saldos de exercício no valor de 3369 contos. Como a sua receita é pequena, as disponibilidades totais são da ordem dos 3673 contos.

A Caixa de Crédito Agrícola apenas teve a receita, proveniente de juros e saldos de anos económicos findos, de 424 contos. Os juros representam 392 contos.

Estes dois organismos precisam de grande remodelação. Não têm possibilidade de influenciar a vida económica, como parece ter sido a intenção primitiva.

Talvez valha a pena extingui-los e construir de novo como já se sugeriu.

Portos, caminhos de ferro e transportes As receitas da Administração dos Portos, Caminhos de Ferro e Transportes da província de Moçambique aumentaram muito em 1960. O tráfego desenvolveu-se, em especial na rede de Lourenço Marques.

A extensão da rede dos caminhos de ferro aumentou para 3327,7 km, que se distribuem, conforme a bitola, deste modo:

O acréscimo foi de 69,3 km na via de bitola mais larga, que é o padrão de África (l,067m), mantendo-se a de bitola estreita.

No conjunto da rede ferroviária do território o Estado explora 2859,8 km, assim divididos: