O desdobramento das receitas e despesas é como segue:

Contos

Utilizaram-se apenas 11 547 contos de excessos de receitas ordinárias no pagamento de despesas extraordinárias.

O saldo final é de 145 742 957$75, ou, em números redondos, 145 743 contos.

Nos totais acima inscrevem-se também as receitas e despesas ordinárias dos serviços autónomos, que se viu serem iguais.

Subtraindo-as, obtêm-se os receitas e despesas privativas da província, as chamadas receitas e despesas da Fazenda, que são:

Contos

Saldos disponíveis Publica-se a seguir um quadro que dá o movimento dos saldos de exercícios findos:

Verifica-se que o saldo disponível é apenas de 49 952 contos.

109. As cifras podem resumir-se da forma seguinte:

Saldos:

Contos

Por abertura de créditos ........ l 777 334

Saldo disponível em 31 de Março de

Utilização no orçamento de 1961.. 297 355

Saldo disponível em 31 de

Vê-se que a prática seguida, ou, talvez, com mais propriedade, se possa dizer, as necessidades obrigam à utilização de grande parte do saldo no próprio ano. Em 1960 utilizaram-se 297 355 contos. Assim, apenas havia disponíveis 49 952 contos, apesar do maior valor do saldo de contas do exercício. No parecer das Contas do ultramar de 1955 foram dadas algumas informações 1 sobre as possibilidades de valorização económica da bacia hidrográfica do rio Zambeze, desde a fronteira no Zumbo até à sua foz, perto de Chinde.

O rio atravessa uma zona pouco conhecida ainda há uma dezena de anos no troço compreendido entre Chicoa e Boroma, á montante de Tete. Alguns indígenas que trabalhavam na ponte do Mutarara informaram que o rio, a partir de certa zona acima de Boroma, apresentava dificuldades à navegação de pequenos barcos. Os indígenas designavam essa zona pelo nome pitoresco de Cahora Bassa, que em linguagem gentílica significa «acabou o trabalho».

1 'Parecer das Contas Gerais do Estado de 1055, pp. 416 e seguintes