Se fossem comparados os dois últimos anos, notar-se-ia acréscimo grande nas peças para máquinas agrícolas, nos vinhos, no leite em pó, em bolachas e doces e em sacos de grossaria, além de aumentos menores nos combustíveis. Os valores das exportações desceram muito, de 44 556 contos para 29 559 contos. E a causa principal está nos pequenos embarques de café. Os valores de exportação deste género passaram de 33 593 contos em 1959 para 19 789 contos em 1960. Em volume, as cifras nos dois anos foram de 18911 e 1277 t.

Não parece ter sido por falta de compradores, pois que os mercados habituais receberam em idêntica proporção o café de Timor, que tem qualidades especiais.

Mas também houve sensíveis quebras em outros géneros de exportação, como na copra e no camim.

É de notar a diminuição na tonelagem exportada em quase todos os produtos.

Em contos, os valores doa de maior relevo foram, nos dois últimos anos, os seguintes:

Vê-se a preponderância do café, com perto de 20 000 contos. Se fosse possível, ao menos, memorar a produção de borracha e da copra, já os efeitos da quebra nas cotações, ou nas colheitas, não se projectariam com tanta intensidade nas exportações.

Em volume, os produtos mencionados acima tiveram a tonelagem seguinte, nos últimos dois anos:

Apenas se nota pequeno aumento na produção de cera. Aã diminuições nos outro» foram muito grandes. Gomo nos anos anteriores, as maiores importações provêm de países da Ásia, como Hong-Kong, Malásia, Japão e outros. A metrópole, individualmente, enviou 12 323 contos para Timor, e foi o maior fornecedor da província, com excepção da Malásia, como se nota a seguir. Na exportação, a Dinamarca, com a compra de café, vem em primeiro lugar, seguida pela metrópole e a Holanda. Este último país diminuiu as suas compras. .

A seguir dá-se uma nota do destino das exportações de Timor:

Contos As importações e exportações por países, agrupados num quadro que dá logo a perspectiva do comércio e permite o cálculo dos saldos, constam do quadro seguinte:

A província tem um saldo positivo alto com a Europa, derivado da exportação de café e oleaginosas, e negativo, em elevado grau, com os países asiáticos.

Balança do pagamentos A seguir discriminam-se, por anos, as entradas e saídas de cambiais.