Os saldos têm sido sempre positivos, devido, em parte,, a invisíveis e, por outro lado, a transferência de escudos sob a forma de empréstimos e subsídios.
Os maiores valores entrados provêm do comércio .(28 365 contos) e do Estado (24 951 contos). Nas saídas há de relevo 51 405 coutos destinados ao pagamento de importações. Noto-se a acção decisiva do Estado na balança de pagamentos, porquanto as saídas se limitaram a pouco mais de 5000 coutos.
Deste, modo, o saldo da balança de pagamentos obteve-se e assume o seguinte aspecto:
contos
Contos
As receitas ordinárias diminuíram ligeiramente (menos 499 contos), mas o aumento das receitas extraordinárias foi da ordem dos 14 287 coutos. Os recursos financeiros para pagar as despesas extraordinária» provêm quase todos de empréstimos.
Em 1960 o subsídio reembolsável concedido pela metrópole elevou-se a 42 000 contos e, destes, utilizaram-se 31 697 contos, durante o ano, na forma adiante mencionada.
Embora em melhores condições do que Macau e Cabo Verde, as receitas ordinárias de Timor não têm aumentado muito, como se deduz do quadro adiante:
No entanto, a observação cuidadosa das cifras revela que o número-indíce da evolução destas receitas atingiu já cifras que em 1953 se fixaram em 750, na base de 1938 igual a 100. Decaíram desde esse ano com alternativas de mais ou menos, até se reduzir o índice a 634 em 1960.
A evolução da receita ordinária torna-se mais clara com a leitura dos números seguintes, que definem a série de índices desde 1938:
Ao comentar mais adiante cada um dos capítulos orçamentais será dada nota das causas dos alterações.
Distribuição das receitas ordinárias
A seguir publica-se um quadro que indica a distribuição das receitas por capítulos, em percentagens.