De facto, encontra-se ultimado, prevendo-se a sua publicação dentro de curto prazo, o diploma que concede a assistência em todas as formas de doença aos serventuários dos serviços civis do Estado, incluindo os dotados de autonomia administrativa e financeira.,
Dominado pelo espírito da mais ampla generalização, nele se prevê a assistência médica e cirúrgica (abrangendo consultas e visitas domiciliárias de clínica geral e especialidade, meios auxiliares de diagnóstico, meios de terapêutica, internamento e intervenções cirúrgicas), materno-infantil (a realizar, de preferência, mediante acordo com estabelecimentos e serviços adequados), de enfermagem e medicamentosa.
Prevê-se ainda, no mesmo diploma, que a assistência na doença poderá estabelecer serviços de enfermagem em regime ambulatório e domiciliário ou celebrar acordos com serviços desta natureza já existentes, oficiais ou particulares.
É de salientar ainda, entre os princípios gerais que se estabelecem, o da liberdade de escolha dos médicos por parte dos- utentes dos serviços de assistência.
Numa fase final projecta-se também vir a proporcionar todos estes benefícios aos cônjuges e filhos dos servidores do Estado e instituir uma acção social destinada a resolver ou corrigir os problemas surgidos com a doença ou dela resultantes.
Assim, satisfazendo pedidos directamente formulados, efectuou-se a aquisição de diversas habitações e iniciaram-se os trabalhos de construção de outras em Paço de Arcos e Lisboa, o que implicará um investimento global de cerca de 3300 contos.
Em Olivais-Norte concluiu-se um conjunto de edifícios cuja construção se havia iniciado em 1961 e efectuou-se ainda a adjudicação das últimas obras destinadas aos Serviços Sociais das Forças Armadas.
Recebidos da Câmara Municipal de Lisboa os projectos relativos às construções a efectuar em Olivais-Sul (292 fogos, mediante investimento total de aproximadamente 35 000 contos), procedeu-se à sua revisão e anunciaram-se as respectivas empreitadas, admitindo-se que todos os trabalhos possam ter início no princípio do próximo ano.
Encontram-se igualmente concluídos os projectos dos edifícios a construir no Porto (174 fogos) e em- Castelo Branco (42 fogos), prevendo-se que se iniciem ainda em 1962 os respectivos trabalhos.
A construção de um edifício em Vila Real, para 15 fogos, aguarda a remoção de dificuldades surgidas quanto à aprovação do projecto. Parece, no entanto, possível prever que se inicie a sua construção dentro de período relativamente curto.
Finalmente, adquiriram-se terrenos em Coimbra, por 1770 contos, e em Ponta Delgada, por 485 contos, com o objectivo de proceder à rápida construção de cerca de, respectivamente, 90 e 60 fogos e concluíram-se negociações com a Câmara Municipal de Beja para a compra de 6 lotes de terreno para 50 habitações, no valor de cerca de 900 contos.
(a) Até 30 de Setembro do 1962.
Adicionando a este total a importância correspondente à construção de fogos destinados aos Serviços Sociais das Forças Armadas, verifica-se que os investimentos em curso e projectados ascendem a cerca de 180 000 contos.
Com o objectivo de permitir observar o elevado ritmo de crescimento do montante, dos investimentos efectuados com a aquisição e construção de habitações destinadas a funcionários públicos e administrativos apresenta-se o quadro seguinte:
(Contos)
(a) Até 30 de Setembro.
Concretamente, prevê-se para o próximo ano: