Indica-se a seguir a forma como a renda perpétua em circulação no fim do ano de 1961 se encontrava distribuída pelas diversas classes de instituições proprietárias:
Contos
Asilos, creches, patronatos, reformatórios e outras instituições congéneres 8 118
Autarquias 514
Estabelecimentos de ensino Hospitais 814
Instituições mutualistas 81
Irmandades e confrarias 700
Misericórdias 6 948
A este encargo anual do renda perpétua corresponde o valor actual de 477 439
conclui-se ter-se registado em 1961 uma diminuição de 79 918
Esta diminuição resultou do seguinte:
Criação de rendas + 8 459
Variação da taxa legal usada u* determinação do valor actual - 83 348
Relativamente aos primeiros, efectuaram-se em 1961 as seguintes emissões:
Contos
Total 750 000
Durante a gerência de 1961, tal como nas anteriores, não foram efectuados resgates destes certificados e o Tesouro entregou a Junta do Crédito Público, para pagamento dos respectivos juros, a quantia de 138898 contos. No ano anterior a quantia recebida do Tesouro para o mesmo efeito foi de 116 909 contos.
Quanto aos outros certificados especiais de dívida pública, uma portaria do Ministério das Finanças de 9 de Janeiro de 1961 autorizou a sua emissão até ao limite de 100 000 contos, mas apenas se registaram emissões no valor de 65 000 contos.
O quadro V descreve as quantidades totais de obrigações emitidas de cada um dos empréstimos existentes, agrupados sob a designação de "Obrigações do Tesouro", e, relativamente às obrigações em circulação, regista as variações verificadas. O quadro apresenta também as quantidades de obrigações que, no fim do ano, estavam incorporadas nos Fundos de regularização da dívida pública e de renda vitalícia.
(Quantidade da obrigações)
[...ver tabela na imagem]
(a) Valor nominal da 1000$.