por meio de carta precatória dirigida à comarca de Lisboa, o Sr. Deputado Francisco Lopes Roseira.
Consultado este Sr. Deputado, disse não haver inconveniente em que a Assembleia o autorize a depor. E nestes termos que ponho o assunto à consideração da Câmara.
Consultada a Assembleia, foi concedida a autorização solicitada.
O Sr. Presidente: - Está na Mesa a resposta do Ministério do Ultramar à nota de perguntas formulada pelo Sr. Deputado Amaral Neto em 12 de Dezembro findo. Vou mandar lê-la.
Foi lida. É a seguinte:
agricultor europeu, mercê dos elevados rendimentos que pode proporcionar, e, em consequência, é susceptível de se tornar factor de extrema importância em matéria de povoamento e de enraizamento do colono em terras ultramarinas.
Pergunta n.º 3 - A evolução quantitativa e qualitativa das produções de tabaco no ultramar português c das respectivas exportações para a metrópole permite prever o total abastecimento desta? Para quando?
A evolução quantitativa e qualitativa das produções de tabaco no ultramar português, bem como das respectivas exportações para a metrópole, pode observar-se através dos quadros seguintes:
1) Produção de tabaco em Moçambique (a):
Toneladas
(a) Não inclui a produção de tabacos escuros existente no Sul da província.
(a) Não inclui a produção do tabaco tipo Ambaca, cujo quantitativo só situa entre as 500 t e as 600 t nos últimos anos.
Quanto à evolução qualitativa não se possuem dados globais, mas apenas os relativos a região de Malanje. Assim, a produção de tabaco amarelo neste distrito tem evoluído do modo seguinte:
Produção de tabaco tipo Virgínia na região de Malanje:
Toneladas
Deve, no entanto, dizer-se que os tabacos deste tipo são largamente cultivados na região de Quilengues-Lola e no colonato da Matala, onde se prevê que a produção de tabacos secos em estufa, atinja um terço da produção global quando esta alcançar as 400 t.
3) Exportações totais de tabaco em folha, em Angola e Moçambique: