Agradeço os cumprimentos que me foram dirigidos pelo facto de haver constituído ou provocado a constituição desta comissão. E agora, como se diz na Sala dos Actos Grandes, em Coimbra, depois de se receberem as insígnias doutorais, nunc restai primum. Agora só me resta concluir, agradecendo a colaboração e a simpatia com que VV. Ex.ªs sempre me trataram, pedindo a Deus que dê a cada um a paz.

Tenho medo de falar de paz, porque isto de falar de paz constantemente cheira a Leste, onde a paz interior, que- é a verdadeira paz, não é buscada, mas onde se procura apenas uma paz da Rússia, feita pela escravização do Mundo, ou ao menos pela possibilidade desta escravização através do desarmamento do Mundo, mantendo-se armada a Rússia.

Peço a Deus que lhes dê, que nos dê, a paz cristã .... a paz interior que não elimina a guerra e até pode impô-la quando feita em defesa de ideais morais de civilização ou de Pátria.

E essa a paz que desejo a VV. Ex.ªs e a mim próprio e é essa paz com, se quiserem, um conteúdo mais vasto, a paz que desejaria se encontre para o mundo português, através de tudo o que fizermos e através da lei que acabámos de aprovar.

Vozes: - Muito bem, muito bem!

O Sr. Presidente: - Esses os votos que exprimo para VV. Ex.ªs e, se mo permitem, mais ainda do que para VV. Ex.ªs e para mim próprio, para a nossa querida Pátria.

Vozes: - Muito bem, muito bem!

O Sr. Presidente: - Espero que nos encontremos aqui em Novembro, ou antes, se o interesse público assim o exigir, com a mesma disposição de trabalhar e com o mesmo espírito com que sempre pudemos conviver durante esta sessão legislativa.

Os meus cumprimentos e as minhas saudações.

Vozes: - Muito bem, muito bem!

O Sr. Presidente: - Está encerrada a sessão.

Eram 18 horas e 30 minutos.

Srs. Deputados que entraram durante a sessão.

Alberto dos Reis Faria.

António Calheiros Lopes.

Armando Francisco Coelho Sampaio.

Artur Alves Moreira.

Augusto César Cerqueira Gomes.

Carlos Coelho.

Délio de Castro Cardoso Santarém.

Ernesto de Araújo Lacerda e Costa.

Francisco Lopes Vasques.

Henrique dos Santos Tenreiro.

Jorge Augusto Correia.

Jorge Manuel Vítor Moita.

José Alberto de Carvalho.

José Dias de Araújo Correia.

José de Mira Nunes Mexia.

Júlio Dias das Neves.

D. Maria Margarida Craveiro Lopes dos Beis.

Mário Amaro Salgueiro dos Santos Galo.

Rogério Vargas Moniz.

Rui de Moura Ramos.

Ulisses Cruz de Aguiar Cortês.

Sr s. Deputados que faltaram à sessão:

Antão Santos da Cunha.

António Gonçalves de Faria.

António Marques Fernandes.

António Tomás Prisónio Furtado.

Belchior Cardoso da Costa.

Elísio de Oliveira Alves Pimenta.

Francisco José Vasques Tenreiro.

Jacinto da Silva Medina.

José Guilherme de Melo e Castro.

José Luís Vaz Nunes.

José Manuel da Costa.

Júlio Alberto da Costa Evangelista.

Manuel Augusto Engrácia Carrilho.

Manuel Lopes de Almeida.

Manuel de Melo Adrião.

Olívio da Costa Carvalho.

Purxotoma Ramanata Quenin.

Simeão Pinto de Mesquita Carvalho Magalhães.

Urgel Abflio Horta.

Vítor Manuel Dias Barros.

Voicunta Srinivassa Sinai Dempó.

Requerimentos enviados para a Mesa c- a que o Sr. Presidente se referiu:

«Ex.mo Sr. Presidente. - Com vista a uma futura intervenção e considerando o elevado montante habitualmente alcançado pelo valor da exportação da nossa resina e, bem assim, o extraordinário interesse de que tal exportação se reveste, sobretudo para os pequenos e médios proprietários rurais, que na resinagem obtinham a mais certa e por vezes até a maior receita da sua precária exploração; e atendendo ainda a que nas campanhas de resinagem do ano findo e do ano corrente, pelo menos no Minho, se tem verificado uma enorme baixa de procura ou mesmo quase desinteresse por parte dos industriais e exportadores, requeiro que, pelo Ministério da Economia, me sejam fornecidos os seguintes elementos: Qual o valor das exportações de resina em cada um dos últimos cinco anos;

2) Qual o número de incisões, e do seu preço médio, por distritos: Na campanha de 1962 e na actual de 1963;

b) E em cada uma dos três anos anteriores. Quais as providências tomadas para debelar a grave crise existente neste tão importante sector da vida nacional.

Sala das Sessões da Assembleia Nacional, 27 de Abril de 1963.-O Deputado, António Maria Santos da Cunha.»

«Nos termos do disposto no artigo 96.º da Constituição Política da República Portuguesa, requeiro que, pelo