José Augusto Brilhante de Paiva.

José Guilherme de Melo e Castro.

José Luís Vaz Nunes.

José Manuel da Costa.

José Manuel Pires.

José Maria Rebelo Valente de Carvalho.

José de Mira Nunes Mexia.

José Monteiro da Rocha Peixoto.

José Pinheiro da Silva.

José Pinto Carneiro.

José dos Santos Bessa.

José Soares da Fonseca.

Luís Folhadela de Oliveira.

Manuel Amorim de Sousa Meneses.

Manuel Homem Albuquerque Ferreira.

Manuel João Correia.

Manuel João Cutileiro Ferreira.

Manuel de Sousa Rosal Júnior.

D. Maria Irene Leite da Costa.

Mário Amaro Salgueiro dos Santos Galo.

Mário de Figueiredo.

Olívio da Costa Carvalho.

Paulo Cancella de Abreu.

Quirino dos Santos Mealha.

Rogério Vargas Moniz.

Rui de Moura Ramos.

O Sr. Presidente: - Estão presentes 61 Srs. Deputados.

Está aberta a sessão.

Eram 16 horas e 5 minutos.

O Sr. Presidente: - Está na Mesa o Diário das Sessões n.º 123, que ponho em reclamação.

Pausa.

O Sr. Presidente: - Se nenhum Sr. Deputado deduz qualquer reclamação, considero aprovado o mencionado Diário.

Está aprovado.

Deu-se conta do seguinte

Vários a apoiar o discurso do Sr. Deputado Mário Galo sobre a Portaria n.º 20 317.

Diversos a felicitar os Srs. Deputados Martins da Cruz, D. Maria Margarida Craveiro Lopes dos Reis, António Santos da Cunha, Sales Loureiro, Alexandre Lobato, Olívio de Carvalho e Alberto de Meireles pelas suas intervenções no debate acerca do aviso prévio relativo à educação nacional.

Vários a apoiar a defesa do ensino nos colégios religiosos.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra para um requerimento o Sr. Deputado Olívio de Carvalho.

O Sr. Olívio de Carvalho: - Sr. Presidente: pedi a palavra para enviar para a Mesa o seguinte

Requerimento

«Nos termos regimentais, requeiro que, pela Direcção-Geral do Ensino do Ultramar, me sejam fornecidos os nomes dos professores (masculinos e femininos), suas habilitações e categoria, que em liceus do ultramar estão a ensinar a disciplina de Francês».

O Sr. Santos Bessa: - Sr. Presidente: anunciaram os jornais ter sido posta a concurso uma nova variante da estrada nacional Lisboa-Porto entre Cernache e a cidade de Coimbra. Os benefícios que da sua realização advêm para a circulação rodoviária naquela zona obrigam-me a manifestar nesta Assembleia o meu reconhecimento ao ilustre Ministro das Obras Públicas por mais este alto serviço prestado à cidade de Coimbra, ao seu distrito e ao País.

Vozes: - Muito bem!

O Orador: - Coimbra não esquece o interesse e o carinho que o Eng.º Arantes e Oliveira consagra aos seus mais importantes problemas, interesse e carinho que estão exuberantemente demonstrados nas soluções estudadas e adoptadas para tantos deles.

Vozes: - Muito bem!

O Orador: - A variante anunciada suscitou, no entanto, certa reacção, expressa em artigos publicados na imprensa local e até na de Lisboa, nos quais foram apontados certos inconvenientes que ela comporta e sugeridas soluções aparentemente mais justas e mais económicas. Não se estranhe, por isso, que eu me não limite a agradecer e que aproveite este ensejo para fazer algumas considerações sobre o problema rodoviário que envolve a cidade de Coimbra, apresentando sugestões sobre aspectos ainda não considerados ou analisando outros já encarados e até estudados pelos sectores competentes do Ministério das Obras Públicas.

Sabem quantos conhecem a actual estrada que do Sul nos leva à cidade de Coimbra como é extraordinariamente belo o panorama que se contempla ao longo de quase toda a descida que, não sei com que sentido irónico, ficou a chamar-se do Vale do Inferno, beleza a que há que atender nas soluções rodoviárias que o progresso impõe nesta época em que tanto e com tantas razões se fala de turismo e da necessidade de o desenvolver com inteligência e com são critério.

Vozes: - Muito bem!

O Orador: - Coimbra não pode tolerar, sem veemente protesto, que se abandone esse segmento de estrada e que, em nome das necessidades da rapidez da viação automóvel, se sacrifique uma das mais belas paisagens do nosso país.

Vozes: - Muito bem!

O Orador: - Pois o traçado actual, na sua parte terminal, em vez de aproveitar este segmento de estrada que desce aquela encosta que se encontra a sul, em face de Coimbra, toma uma cota muito mais baixa, bastante a sul do actual miradouro, para atingir rapidamente os planos da margem esquerda do Mondego, que atravessa em S, passando entre o Convento de Santa Clara-a-Velha e o rio, para desembocar junto da ponte, em face do novo Estádio Universitário. Sacrifica, assim, a contemplação desse panorama de extraordinária beleza com que a cidade de Coimbra, o seu rio e a sua margem esquerda actualmente brindam quem demanda a Lusa Atenas.

Vozes: - Muito bem!