A seguir indicam-se as receitas orçamentadas e cobradas nos diversos capítulos orçamentais:
[ver tabela na imagem
Aos 3 435 599 coutos orçamentados como receita dos impostos indirectos correspondeu uma cobrança de 4 385 081 contos, quase 1 milhão de contos a mais. Ainda ficaram para cobrar 524 879 contos, por terem sido anulados 67 744 contos de uma liquidação de 4 679 698 contos. Também nos impostos directos se encontram diferenças grandes quase todos os anos. Á do exercício de 1962 atinge cerca de 500 000 contos, quase idêntica a de 1961 (495 711 contos).
Mas nos dois últimos capítulos - as consignações de receitas e os reembolsos e reposições - o sinal da cobrança é quase sempre negativo, o que aliás não afecta grandemente a estrutura das contas.
Origem das receitas ordinárias
Por isso se organizou um quadro sintético do movimento orçamental e das contas, o qual dá à primeira vista o quantitativo das receitas ordinárias distribuídas por capítulos desde 1938:
Logo se nota, ao examinar o mapa, uma grande variação no ritmo de aumento das receitas. Essa variação pode atribuir-se a diversas razões de estrutura, e não deve esquecer-se que durante o longo período se produziram modificações na base dos impostos ou das disposições legais que lhes dizem respeito e em especial nos últimos anos. Vê-se logo a grande influência dos dois primeiros capítulos, que ocupam lugar proeminente no orçamento.
Se forem calculados os índices de aumento das receitas nos diversos capítulos orçamentais, na base de 1938 igual a 100, obtém-se o quadro que segue.