Apesar de ser o distrito de Viseu o que contém mais prédios, o rendimento colectável é inferior ao de muitos outros distritos. Deve, porém, atentar-se em que agricolamente o distrito é pobre.

Propriedade urbana Na propriedade urbana há alguns números que convém analisar. O número de prédios atingiu 2 127 916, mais 26 405 do que em 1961. O aumento desde 1960 não foi grande.

Os distritos do Porto, Viseu e Lisboa, por ordem de grandeza, são os que contam mais prédios urbanos, como se nota a seguir:

Os progressos são pequenos nalguns distritos. No de Lisboa, o terceiro em número de prédios, embora seja por larguíssima margem o primeiro em rendimentos colectáveis, tem-se notado melhoria gradual nos últimos anos, apesar de não ser nele que o progresso tem sido mais sensível.

Construção de prédios Em 1962 construíram-se em todo o País (continente) (licença de utilização) 19 183 prédios, com uma superfície coberta de 1 855 328 m2 e 31 484 pavimentos. Quase tudo se refere a prédios de habitação.

O problema habitacional é um dos que requerem maiores cuidados e devia ser cuidadosamente planificado.

Com efeito, o investimento na habitação tem um alto rendimento social e um baixo rendimento económico. Necessita de grandes investimentos, que crescem muito com o tipo e qualidade da construção.

O dispêndio de largas somas na habitação pode ferir o investimento noutras actividades que melhor auxiliem a evolução do produto nacional. Daí as necessárias cautelas para estabelecer um equilíbrio produtivo, social e económico.

Não houve progresso, nem no número de prédios, nem nos pavimentos e superfície coberta, como se nota nos números que se publicam a seguir:

(a) Edifícios construídos para os quais foi passada licença do utilização ao só referente no continente.

(b) Rectificado.

Parece já estar mais equilibrada a construção, com preferência agora para prédios de rendas mais acessíveis, em especial nos dois grandes centros de Lisboa e Porto. Construção de casas luxuosas, tendo em conta os