níveis de rendimento das populações, não resolve um problema crucial. Significa, até certo ponto, desperdício de investimento numa actividade onde a relação capital - produto já de si é baixa.
Ainda há largas malhas a preencher nesta matéria, sobretudo nos pequenos aglomerados rurais.
A contribuição predial e os rendimentos colectáveis
No quadro nota-se a aceleração dos rendimentos colectáveis da propriedade urbana, com um correspondente acréscimo na contribuição predial. Assim, a verba principal, neste caso, passou de 163 920 contos, em 1950, para 327 089 contos, em 1962. Os rendimentos colectáveis também quase dobraram para 2 954 289 contos.
No caso da propriedade rústica, as cifras quase estacionaram. Ao rendimento colectável de 1950 (1 102 054 contos) corresponde um pequeno aumento., pois idêntica cifra atingiu apenas 1 472 480 contos. Não surpreende, assim, a pequena subida da contribuição predial rústica.
Repartição da contribuição predial
Os casos de Bragança e distritos alentejanos, com coeficientes de relação inferiores ou iguais a 0,3, mostram a sua formação agrícola e indirectamente o seu estilo de vida.
Com coeficientes superiores a 1 só aparecem Setúbal, Funchal e Angra do Heroísmo. Próximo da unidade estão faro o Aveiro. Até Coimbra e Braga se distanciam bastante.
Relação entre os rendimentos colectáveis e a contribuição predial