Dentro em pouco a comparticipação das indústrias no produto interno bruto atingirá metade do seu total. Nesta comparticipação ocupam lugar de destaque as indústrias transformadoras e de construção, com a cifra de 26 276 000 contos, ou seja 36,5 por cento do total, como se nota no quadro a seguir:
O recuo em 1962 não significa ter sido menor a produção industrial, mas um desenvolvimento maior de outros componentes do produto. O acréscimo no produção das indústrias transformadoras foi de cerca de 700 000 contos. Foi baixo o aumento, menos de metade do que se processara entre 1960 e 1961.
Daí a queda da comparticipação das indústrias no produto bruto.
Viu-se que às indústrias transformadoras corresponde o produto interno de 26 276 000 contos. Os elementos disponíveis permitem dizer que lhes compete a contribuição industrial de 386 200 contos. Assim, para 1962 a contribuição industrial corresponde a 1,5 por cento. Para os anos anteriores havia sido como se mostra a seguir:
Origem da contribuição industrial
Em 1962 a contribuição industrial somou l 026 577 contos, mais 129 527 contos do que em 1961. O aumento deu-se nos grupos B e G, mas, em especial, no grupo B, o que não tem sido norma em anos anteriores. Parece que este aumento da contribuição industrial, da ordem dos 14,6 por cento, foi devido a melhor determinação da matéria tributária. A produção aumentou, como se viu, e embora nas indústrias transformadoras não acompanhassem o ritmo da evolução industrial que lhes competia, a percentagem é superior ai do ano passado.
No quadro seguinte dá-se a indicação, paru certo número de anos da contribuição, dos agrupamentos que formam a contribuição industrial:
Houve uma grande diferença em relação a 1961. Neste ano o aumento da contribuição industrial fixara-se em 21 208 contos.
Não se compreende bem o grande acréscimo do grupo B (mais 96 833 contos do que em 1961).
Fixou-se em 462 050 o número de colectas, menos 3124 contos do que no ano passado.
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