Note-se que o total pouco aumentou. Houve, assim, distritos que diminuíram em número de contribuintes, como Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Santarém e Viana do Castelo.
Esta transferência de profissionais para os dois centros urbanos ressentiu-se na distribuição geográfica das cobranças.
Adicionais
De 22448 contos, na verba principal e adicionais, em 1961, passaram para 23 086 contos em 1962.
A seguir indicam-se as verbas e o seu destino no caso dos adicionais:
São ainda os municípios que recebem grande parte dos adicionais ao imposto profissional, com perto 3000 contos em 1962.
Imposto sobre a aplicação de capitais
Como se verificou acima, as receitas cobradas, conforme a Conta Geral do Estado, foram de 231789 contos em 1960 e 265106 contos em 1962, havendo pois uma diferença muito grande.
Na análise considerar-se-ão as cifras liquidadas.
O aumento tem sido grande, até nos empréstimos por letras.
No conjunto a matéria tributável aproximou-se de 2676000 contos, números redondos, bastante mais do que em 1961. A matéria tributável é susceptível de aumento.
Esta secção produziu menos do que em 1961.
Imposto complementar
A publicação recente do Código do Imposto Complementar alterará profundamente a estrutura deste imposto. O parecer de 1963 será o último em que a conta será analisada na base da legislação actualmente em vigor.
A receita do imposto complementar pode exprimir-se na forma que segue.