Liquidação do imposto Liquidou-se por este imposto menos do que no ano anterior, apesar do aumento do que foi liquidado em nome individual. Mas houve recuo nas sociedades anónimas e noutras rubricas, como se observa no quadro:

Rendimentos tributados Este é o maior agrupamento, com rendimentos globais de 5140896 contos em 1962.

Os escalões que serviram de base à tributação (depois das deduções legais) somaram 2755368 contos, um pouco mais do que em 1961. a número de escalões foi de 36641.

Publicam-se a seguir o número dos escalões e os respectivos rendimentos colectáveis:

Há sensível progresso nas importâncias colectáveis dos escalões 60 a 100 contos, de 100 a 200 contos e de 200 a 500 contos. Mas nos escalões superiores a 500 contos há retrocesso, de um modo geral. As excepções suo progresso sensível no escalão superior a 8000 coutos (24487 contos em cinco contribuintes) e pequeno aumento no escalão 600 a 700 contos. O número de contribuintes com rendimentos superiores a 1400 contos é de 62; era de 70 em 1961.

Pessoas colectivas Neste caso, as importâncias colectáveis somam 3336165 contos, em 45430 contribuintes. Uma e outra cifra são superiores às de 1961.

Os escalões mais volumosos são, por ordem de grandeza, superiores a 3000 contos, os compreendidos entre 200 e 400 contos, até 20 contos, e entre 100 e 200 contos, todos com mais de 200 000 contos de importâncias colectáveis. A distribuição foi como segue:

Há 138 contribuintes incluídos no escalão superior a 3000 contos, mais 23 do que em 1961. A importância colectável deste escalão (1363416 contos) foi superior em 78100 contos à do ano anterior.

Distribuição geográfica Repete-se o que já foi apontado para a contribuição industrial, imposto profissional e outros impostos com a concentração dos rendimentos em Lisboa e Porto.

A seguir distribuem-se, por distritos, as importâncias colectáveis e o número de pessoas singulares e colectivas: