Ministério da Marinha:
Despesa extraordinária ....... 400 616424
Considerando apenas a despesa ordinária, a cifra que representa os consumos das forças armadas elevou-se a 2014899 contos, ou cerca de 24 por cento.
O aumento deste Fundo foi compensado por algumas menores valias noutras rubricas, como as despesas especiais, ao abrigo dos Decretos n.º 34133 e 34134, que desceram 4000 contos.
A seguir desdobram-se, na forma habitual, as despesas do Secretariado Nacional da Informação:
Um ligeiro comentário às cifras permite verificar as alterações sofridas.
Ainda cresceu a verba de pessoal, que em dois anos se elevou cerca de 740 contos - de 11992 para 12730.
As Casas de Portugal, com mais 2750 contos, quase atingiram 20000 contos. Para menos há a assinalar as despesas de material (menos 1524 contos) e outras de menor importância.
Os dois Fundos do Cinema e de Teatro parece não terem correspondido às esperanças do seu inicio. A despesa está em declínio, assim como a receita, que foi idêntica nos Fundos de Turismo e de Cinema Nacional, e de 3582 contos no Fundo de Teatro.
A seguir indica-se a despesa dos Fundos nos três últimos anos:
No Instituto Nacional de Estatística pesam muito os encargos administrativos. Em 1962 ainda se gastaram 4127 contos em pagamento de despesas do 10.º Recenseamento da População, a que se alude acima.
A despesa foi como segue:
Há que ter em conta empréstimos com o aval do Estado, em que os encargos são liquidados pelo reembolso de quantias idênticas no capitulo respectivo das receitas. Estão entre outros o reembolso de juros e amortização, dos empréstimos para os Fundos de Renovação da Marinha Mercante e de Apetrechamento da Indústria da Pesca, o primeiro com 55338 contos e o segundo com 67054 contos.
O total de amortizações, e juros de impostos com aval do Estado elevou-se a 127 762 contos.
Assim, os encargos podem tomar a forma que segue.