Contos
Quase todo o acréscimo se deu nos serviços externos, que elevaram a sua despesa para 85 426 contos (mais 1651 do que no ano anterior), nos quais sobressai o pessoal.
Nos serviços internos está incluída a despesa com o funcionamento da Comissão Nacional da Alimentação e da Agricultura das Nações Unidas (F. A. O.), cujos gastos se elevam a 248 contos.
A seguir discriminam-se as despesas dos serviços internos e externos da Direcção-Geral:
Contos
Subsídios a consulados ...... l 856
Como se nota, as alterações mais salientes foram as de pessoal, que absorveu maiores gastos, e as de algumas rubricas, como a de outras despesas, que desceram de 5287 contos para 3946 contos.
A sua evolução consta do quadro seguinte:
(Ver quadro na imagem)
Há-de ver-se adiante onde se gastou a elevada soma que representa mais 53 394 contos do que em 1961. Neste ano a despesa já subira para a mais alta cifra atingida até hoje, em moeda corrente.
As despesas ordinárias diminuíram. Todo o reforço da verba se deu nas extraordinárias, onde a ponte sobre o Tejo, em Lisboa, aparece este ano com a vultosa cifra de 202 278 contos. Quando este assunto foi discutido na Assembleia Nacional houve a impressão de que o custo da ponte se não reflectiria no orçamento, não sobrecarregaria as suas despesas quer sob a forma de empréstimo, quer por força de receitas ordinárias. Quando muito, haveria uma garantia do Estado, aliás coberta pelas receitas da portagem.
As coisas não parecem ter seguido o caminho previsto.
As despesas extraordinárias elevaram-se a 982 849 contos, mais 70685 contos do que em 1961. Neste ano as despesas extraordinárias para estudos, projectos, expropriações e fiscalização na rubrica da ponte elevaram-se a 20 453 contos. Assim, a despesa extraordinária em 1962 seria inferior a de 1961 sem aquela importância.
Na verba acima mencionada de 202 278 contos há a considerar 39 278 contos relativos a estudos, projectos, expropriações e fiscalização e 168 000 contos destinados ao pagamento de todos os encargos emergentes da construção. Esta quantia, por força do Decreto n.º 44 458, é coberta por dotações inscritas no Orçamento Geral do Estado, nas receitas extraordinárias, sob a designação de "Crédito externo - Classe III" (36400 contos) e "Crédito externo - Classe IV" (184 899 contos). Cobraram-se 20 000 contos no primeiro caso e 143 000 contos no segundo (163 000 contos ao todo).
A seguir indicam-se os índices de aumento da despesa total do Ministério, na base de 1938 igual a 100:
O acréscimo de 53 394 contos a que se aludiu acima projectou-se inteiramente nas despesas extraordinárias, como se nota no quadro que se segue:
(Ver quadro na imagem)