Construção de casas económicas ........... 42 125

Os aumentos originaram-se na construção de casas económicas e em novas instalações para edifícios públicos.

Adiante se indicarão as obras realizadas.

Novas construções Este ano desceu a despesa de novas construções executadas em conta das receitas gerais do Estado.

A importância despendida eleva-se a 26 522 contos, menos 3792 contos do que o ano passado.

No quadro a seguir indica-se a súmula das aplicações desta verba:

A maior baixa deu-se nos serviços das alfândegas e em diversas outras obras. Aumento sensível teve lugar no Estádio, onde se gastaram ainda 2995 contos:

Distribuição das verbas Nos edifícios da Guarda Fiscal continuaram as obras de diversos edifícios, como em Valença (90 contos), Funchal (560 contos), Portalegre (390 contos), Ponta Delgada (540 contos) e diversas obras (70 contos), além de 50 contos para administração e fiscalização. Ao todo, 1700 contos.

Nos edifícios da Guarda Nacional Republicana e Policia de Segurança Pública o dispêndio foi de 1334 contos. Algumas obras foram: quartel de Santa Bárbara (334 contos) , quartel da Polícia de Viana do Castelo (834 contos) o 106 contos em obras diversas, com 60 contos para fiscalização.

Nos sanatórios, para tuberculosos e outros estabelecimentos para a luta contra a tuberculose gastaram-se ainda este ano 7523 contos, sendo 322 contos em Olhão, 433 contos no Instituto de Assistência Nacional aos Tuberculosos, 170 contos no Instituto Bacteriológico, 350 contos no Alto da Parede, 205 contos em Santa Cruz da Trapa, 162 contos em Abraveses, 780 contos no Sanatório do Barro, 470 contos em Coimbra (Celas), 235 contos no Sanatório de D. Carlos I, 3470 contos no de D. Manuel II, 130 contos em S. Brás de Alportel, 335 contos no Sanatório da Rainha D. Amélia e pequenas verbas em outros.

A despesa com os edifícios dos serviços agrícolas foi de apenas 80 contos, em Tavira, e a dos serviços pecuários de 877 contos, na Estação Zootécnica, Coudelaria Nacional, Estação de Fomento Pecuário e em Miranda do Douro.

Nos edifícios das alfândegas a despesa foi de 1800 contos, sendo 1607 contos em Ponta Delgada.

Nos Hospitais Civis de Lisboa (Hospital de Curry Cabral) gastaram-se 597 contos, incluindo 22 contos de fiscalização.

Nos monumentos a despesa foi de 173 contos.

De todas as verbas, a de maior importância refere-se ao Estádio Nacional - Hipódromo, onde se despenderam 2995 contos.

Outras verbas de importância são as das Caldas de Monchique (1388 contos), Fundação Vaquinhas (500 contos) e outros no Caia, Valença, Vilar Formoso, Hospital-Colónia de Rovisco Pais (947 contos), Hospital de Sobral Cid (327 contos), Universidade do Porto (214 contos), Buçaco (103 contos), Pousada de S. Brás (330 contos), Pousada de S. Gonçalo, Marão (1373 contos), e diversos. As obras executadas por contrapartida da inscrição de iguais quantias nas receitas do Estado foram:

Houve neste caso uma ligeira diminuição.