Outras despesas de conservação e reparação
A despesa com a conservação e reparação distribui-se por muitas obras. Não é possível dar uma resenha completa.
No Panteão de Santa Engrácia gastaram-se 700 contos.
A verba de conservação nos liceus por esta rubrica atinge 9110 contos (11 844 contos em 1961). Inclui obras nos Liceus da Guarda (480 contos), Aveiro (1000 contos), Camões (470 contos), Porto (feminino) (263 contos), Castelo Branco (150 contos), Évora (208 contos), Latino Coelho (397 contos), D. Manuel II (367 contos), Dr. Manuel Arriaga (1500 contos), Oeiras (262 contos), Pedro Nunes (1236 contos), Viseu (180 contos) e outras obras de menor valor.
A verba de conservação de sanatórios atingiu 3840 contos. As verbas de maior interesse foram: D. Carlos I (340 contos), D. Manuel II (688 contos), Presidente Carmona (400 contos), D. Amélia (335 contos).
Há outras de menor importância em diversos sanatórios e dispensários.
No Convento de Arouca gastaram-se 749 contos na adaptação, para cedência aos Salesianos, e no Convento de Lorvão (alienados) 200 contos.
Na grande reparação das instalações eléctricas o dispêndio elevou-se a 2428 contos, distribuídos por grande número de instalações, e entre elas a Faculdade de Ciências do Porto (400 contos), o Hospital-Colónia de Rovisco Pais (291 contos), museus, institutos e outras.
Também se utilizaram verbas no Instituto Superior de Agronomia (100 contos), no instituto Superior Técnico (749 contos), no Arquivo Central das Trinas (800 contos), 1000 contos em pousadas, incluindo 249 contos nas Berlengas, 192 contos no Marão e menores quantias noutras.
Nos Serviços Mecanográficos do Ministério das Finanças o dispêndio foi de 724 contos.
Há também verbas gastas em muitos outros edifícios, sendo 1075 contos no Forte de Caxias, 750 contos na Casa Pia, 1750 contos na Faculdade de Ciências de Lisboa, 700 contos na Escola Superior das Belas-Artes do Porto e verbas menores dispersas por grande número de edifícios, até perfazer a soma total de 26 954 contos.
As reparações nos edifícios do porto de Lisboa custaram 250 contos e nas escolas primárias as despesas de conservação elevaram-se a 3998 contos.
Nos edifícios de cadeias comarcas a despesa por esta rubrica subiu a 1000 contos, distribuídos por diversas localidades.
Casas económicas
Contos
Fundo de casas económicas de responsabilidade do Estado .... 6 240
Fundo de casas económicas de responsabilidade de instituições de previdência .......................... 33 622
Fundo de casas económicas - Carácter social ................ 2 263
As instalações de previdência, com 33 622 contos, contribuíram com a maior verba, que varia muito de ano para ano conforme os pagamentos e empreitadas.
As principais obras do fundo de casas económicas do responsabilidade de instituições de previdência tiveram lugar no Entroncamento (645 contos), Marinha Grande (410 contos), Olivais Sul (24 962 contos), Rossio ao sul do Tejo (505 contos), Viana do Castelo (456 contos), Vila Nova de Gaia (3842 contos) e Porto (2017 contos).
Com fiscalização e administração gastaram-se 700 contos.
O fundo de responsabilidade do Estado elevou-se a 6240 contos e incidiu sobre Encarnação (1200 contos), Coimbra (1000 contos) e outras.
Contos
Alojamento de famílias pobres ............... 459
Escola Agrícola Industrial de Grândola ...... l 000
No caso das construções prisionais há os dispêndios nas cadeias de Évora (1200 contos) e Fafe (488 contos). Nas pousadas há as da ria de Aveiro (2700 contos), de Serpa (500 contos) e de Valência (3000 contos).
Ainda se poderiam mencionar outras verbas dispersas por grande número de obras, algumas de pequeno valor, e pelos edifícios construídos para as escolas técnicas segundo plano já em execução há anos. O pormenor do plano das construções com o custo das obras será publicado num dos próximos pareceres.
Não é possível dar este ano uma resenha do custo das obras compreendidas nas verbas globais acima mencionadas.