A despesa total desta Direcção-Geral elevou-se a 137 080 contos, distribuídos como segue:

Houve, pois, uma diferença para menos de 33 711 contos.

A descida na despesa teve lugar tanto nas ordinárias como nas extraordinárias, mas mais nas segundas do que nas primeiras.

Talvez haja vantagem em desdobrar as que a seguir se mencionam:

Contos

80 503

Os portos gastaram menos e a hidráulica manteve dispêndio idêntico ao do ano passado. A diminuição de 8792 contos verificada em 1962 nestas despesas teve lugar na rubrica de material, que desceu de 27 587 contos, em 1961, para 18 154 contos, em 1962, como se verifica no quadro seguinte, que dá as diferenças nas diversas classes orçamentais:

Não há alteração sensível em pessoal nem em pagamento de serviços e encargos. Nesta dotação há as obras marítimas e fluviais e despesas relativamente avultadas na conservação e aproveitamento de material.

As despesas desdobram-se em 1962 da forma que a seguir se transcreve:

Construções e obras novas:

Contos

Estradas submersíveis, pontes e pontões ............ -

Aquisições de utilização permanente:

Observa-se nas cifras dos dois últimos anos baixa apreciável nas obras marítimas e fluviais (menos 2198 contos) e na aquisição de semoventes (menos 6535 contos). As despesas de conservação acusam pequena descida.

Despesas extraordinárias As despesas extraordinárias somaram 80 503 contos. Elevaram-se a 105 422 contos em 1961. A diminuição foi sensível.

A seguir indicam-se as despesas extraordinárias em 1962:

Contos

Aproveitamentos hidráulicos das bacias hidrográficas ...... 2 460

Hidráulica agrícola Ainda este ano não é possível examinar com pormenor o plano de rega do Alentejo, em início na zona sul. Planos deste tipo, que levam anos a executar, necessitam de ser cuidadosamente revistos, em especial nos seus aspectos técnico-económicos, de modo a reduzir o seu custo, se for possível, e atender a possibilidades que surjam entre o planeamento e a execução.

No caso do plano de rega do Alto Alentejo, com elevação de águas do Tejo na barragem de Fratel, que, julga-se, deverá ter prioridade nos fios de água, e parece que em outros, dado o seu baixo custo, há uma alternativa que conviria examinar.

O maior reservatório de água do País nos esquemas hidroeléctricos conhecidos ou em projecto é o do Alvito, com águas bombadas do Tejo, nas alturas de Ródão, e possível desvio dos excessos de caudais do Zêzere. O ní-(...)