Quase todos os países fazem um grande esforço no sentido de produzir cientistas e investigadores que orientem a economia moderna. Sem instalações perde-se muito trabalho meritório e nunca se alcança o objectivo cientifico. As dotações das faculdades de Ciências, nas três Universidades, foram as seguintes:

Pode dizer-se que não variaram as cifras. Os aumentos somam em conjunto 743 contos, sendo metade na de Lisboa.

A discriminação da verba total para Lisboa e Coimbra consta do quadro a seguir:

As verbas de material e diversos encargos mantiveram-se. Não houve grandes alterações. Porque se consideram suficientes para o treino laboratorial, por não haver instalações onde ele se ministre?

As outras despesas mantiveram os valores de 1961, mais ou menos.

Apesar disto, houve acréscimo de despesa, mas pequeno, no Instituto Superior Técnico (mais 330 contos), no Laboratório de Patologia Vegetal (mais 22 contos) e no Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (mais 98 contos), como se nota nas cifras que se publicam no quadro que segue:

Podem repetir-se agora as considerações formuladas acima quando se apreciou o problema das Faculdades de Ciências. Embora as instalações sejam mais recentes, as despesas de material ainda são modestas. Diminuíram cerca de 1146 contos as despesas da instrução artística, que se repartiram como segue:

Contos

A verba das escolas e academias de belas-artes foi maior, assim como a dos museus.

A despesa com os Teatros Nacionais de S. Carlos e de D. Maria II desceu cerca de 558 contos, quase totalmente no de S. Carlos.

O subsídio ao Teatro de D. Maria II é de 1000 contos e o subsídio não reembolsável ao Teatro de S. Carlos foi de 6855 contos e de 58 contos o subsídio reembolsável no todo ou em parte. Como a despesa do Teatro de D. Maria II se eleva a 1033 contos, idêntica à do ano passado, a de S. Carlos foi menor e distribui-se como segue:

Contos

Subsídios não reembolsáveis ...... 6 855

Subsídios reembolsáveis .......... 58