Ensino agrícola No ensino agrícola superior, médio e elementar - apenas se despenderam 17 110 contos, discriminados como segue:

(Ver Quadro na Imagem).

Não se vê bem a razão deste quase abandono do ensino agrícola elementar (2211 contos) num país que ocupa perto de 40 por cento da sua população activa na agricultura.

Direcção-Geral do Ensino Primário Por larga margem, é no ensino primário que se gasta a maior parte das dotações do Ministério da Educação Nacional. Foram ao todo 461 270 contos nos despesas ordinárias, num total de 1 013 587 contos, ou cerca de 45,5 por cento. Esta verba distribui-se por diversas dependências da Direcção-Geral, mas é maior, como de prever, na do ensino primário, como se observa a seguir:

(Ver Quadro na Imagem).

Deu-se um aumento de 10 424 contos, quase todo no ensino primário (9969 contos). Não houve alterações de mérito nas outras rubricas. Nos serviços centrais a despesa diminuiu ligeiramente, como se verifica a seguir:

(Ver Quadro na Imagem).

A descida teve lugar em subsídios e em material.

Nos serviços de inspecção os gastos arredondam-se em 7512 contos, mais 25 contos do que em 1961. Distribuem-se como segue:

(Ver Quadro na Imagem).

Ensino primário Também aumentou muito a frequência das escolas primárias nos últimos anos.

O ensino primário compreende 18 202 estabelecimentos, sendo 17 357 do ensino oficial. Contém 25 079 agentes no pessoal docente, com 886 820 alunos matriculados nas escolas oficiais.

O distrito com maior frequência escolar no ensino oficial é o do Porto (126 363 alunos), seguido por Lisboa (78 630 alunos), Braga (75 418 alunos), Aveiro e Viseu (com mais de 50000 alunos). No continente os distritos com menor frequência de alunos são os de Portalegre (14552), Évora (17101) e Beja (24628), todos distritos do Alentejo. Devem relacionar-se estes números com os da população. Das outras despesas do Ministério da Educação Nacional convém ainda mencionar a Inspecção do Ensino Particular (1115 contos), o Instituto de António Aurélio da Costa Ferreira (1702 contos), os serviços de educação física e saúde escolar (14 568 contos) e o abono de família (16770 contos).

Verbas que precisam de ser reforçadas são as relativas ao Instituto de António Aurélio da Costa Ferreira e as do abono de família. A Direcção-Geral de Educação Física e Saúde Escolar melhorou muito a sua despesa (mais 5748 contos) em 1962.

Compreendem-se nela o Instituto Nacional de Educação Física & o Estádio Nacional. O reforço da verba teve lugar na Direcção-Geral, na rubrica de subsídios a cofres ou organizações metropolitanas, ultramarinas ou estrangeiras. Esta dotação fora de 657 contos em 1961 e passou para 5900 contos em 1962.