O aumento final eleva-se a 7061 contos, distribuído por diversas rubricas, entre as quais sobressai a dos serviços centrais, com mais 6262 contos.

Também o Laboratório Nacional de Investigação Veterinária melhorou bastante a sua despesa. Nos serviços centrais a maior despesa deve atribuir-se ao reforço das verbas destinadas às campanhas profilácticas, que custaram 9578 contos, quase o dobro de 1961. A seguir indicam-se ns verbas que compõem estes serviços:

Contos

Participação em cobranças de receitas ... 8 812

Campanha de melhoramento do leite ........ 796

Campanha de fomento pecuário ...... ...... 209

Serviços de inseminação artificial e combate

A verba de pessoal diminuiu um pouco. Os 5877 contos de despesa desta Estação distribuíram-se como segue:

Contos

Não há diferença sensível entre os dois anos considerados, de 1961 e 1962. O reforço de verba notado neste Laboratório teve lugar nos encargos. O Laboratório produz a receita adiante indicada.

A despesa foi a seguinte:

(Ver Quadro na Imagem).

Estações de fomento pecuário Nas estações de fomento pecuário, criadas recentemente, a despesa elevou-se a 6828 contos. Nos encargos (participações nas cobranças de receitas) utilizaram-se 3214 contos. A discriminação é como segue:

Contos Há ainda outras despesas relacionadas com diversas estações pecuárias, como a da Avicultura Nacional, a do Estudo de Reprodução Animal, a de Tecnologia Animal e postos zootécnicos em Miranda do Douro e Viana do Castelo, além de verbas de maior importância nas intendências e delegações pecuárias.

Receitas Nas consignações de receitas incluem-se verbas relacionadas com estes serviços e que lhes são consignadas. Entre elas salientam-se:

(Ver Quadro na Imagem).

As receitas aumentaram muito devido sobretudo às taxas destinadas à luta contra a peste suína africana, com 8234 contos em 1962. Não se cobrava antes esta taxa. As despesas desta Direcção-Geral, ordinárias e extraordinárias, elevaram-se a 156 596 contos, mais 2019 contos do que 1961. As ordinárias tiveram um pequeno acréscimo e as extraordinárias aumentaram 1949 contos.

Também- as receitas arrecadadas pela exploração das matas aumentaram, como se viu já no capítulo do domínio privado das receitas.

Parece que a consciência nacional se apercebeu ultimamente das possibilidades da arborização de grande parte das superfícies que ata agora eram exploradas em regime agrícola deficitário ou quase. Desapareceu o mito da impossibilidade de arborizar o Alentejo, a não ser com a velha e tradicional azinheira e sobreiro. À existência de largas áreas plantadas de eucaliptos com êxito, e, já em maior escala, com diversas outras espécies, entre elos o pinheiro, mostra a possibilidade de transformar com os anos o panorama de vastas zonas que até há pouco tempo apresentavam, e ainda agora apresentam, o aspecto desolador de erosão. Estes pareceres, desde o início da sua publicação, têm insistido sobre as vantagens da arborização, não ape-