A seguir apresenta-se um resumo do movimento do parque automóvel nacional em 1962:

(Ver Quadro na Imagem).

Nota. - Incluídos os veículos pertencentes ao Estado e às câmaras municipais. O distrito de Lisboa continua a manter a supremacia na circulação rodoviária. Num total de 210 661 automóveis ligeiros correspondem-lhe 87 380, cerca de 40 por cento:

(Ver Quadros na Imagem).

No serviço de automóveis de aluguer havia 7709 carros e destes pertenciam, com condutor, 3536 ao distrito de Lisboa. O número de unidades, no continente e ilhas, atingia a cifra de 360 569, contra 333 404 unidades, em 1961.

O Estado e as câmaras municipais possuíam 3823 automóveis ligeiros e 1799 pesados, além de 549 motociclos e 292 tractores.

Rede de estrados Para a circulação rodoviária que se indicou acima existem 28 328 km de estradas no continente, sendo 17 624 km de estradas nacionais e 10 704 km de estradas municipais. A sua distribuição é irregular. A densidade por quilómetro quadrado não passa de 0,820 km e por 1000 habitantes é de 3,4 km.

A densidade é baixa e mal distribuída. A ordem de grandeza é: Portalegre, Bragança, Beja, Évora e Guarda, todos com mais de 6 km por 1000 habitantes. A fraca população influi na densidade. Se for considerada a área por quilómetro quadrado, os distritos mais bem servidos são, por ordem de grandeza, os do Porto, Aveiro, Lisboa, Braga, Viana do Castelo e Coimbra, todos do litoral, e os mais desprotegidos, em escala descendente, são Beja, Évora, Setúbal, Castelo Bronco e Portalegre. Com estes dois elementos relativos a densidades por área e por populações poder-se-iam talvez visionar esquemas de crescimento económico através da rede rodoviária. Na base da superfície do continente de 88419 km2, e da população residente dada pelo censo de 1960, indicam-se a seguir a extensão total das estradas por distrito em 1962 e a densidade por quilómetros quadrados e por 1000 habitantes:

(Ver Quadro na Imagem).

(b) População do Censo de 1960, Anuário Estatístico.