influência traduz-se pela população abrangida, que, sendo de 663 400 em 1952, atingiu 1 912 767.

Nos tratamentos as cifras são: 3 645 86I, em 1952 e 5 017 747 em 1962.

O pessoal médico fixou-se em 1602 em 1962 e o da enfermagem em 898, o que parece desproporcionado. A administração custou 53 016 contos em 1962 e evoluiu na forma já indicada acima.

A maior verba é naturalmente a de pessoal, como se observo a seguir:

Contos

Comparando as cifras dos dois últimos anos, nota-se aumento em todas, mas em especial na verba de pessoal, que passou de 21863 contos em 1961 para 38531 contos em 1962. Também se nota elevação acentuada na rubrica dos encargos, que dobrou de um ano para o outro. As despesas deste Ministério em 1962 elevaram-se a 699 970 contos, ultrapassando em cerca de 5 por cento as do exercício anterior.

Este aumento, que se nivelou, em percentagem, ao acréscimo médio verificado no último triénio, faz ressaltar, uma vez mais, que as receitas ordinárias não têm permitido acelerar a expansão de algumas funções do Estado em matéria de assistência, e entre elas contam-se, em primeiro plano, as relacionadas com o tratamento preventivo das populações rurais.

Como se observa no quadro das despesas do Ministério, adiante referido, estas têm sido absorvidas, quase na totalidade, pelos serviços de assistência pública, os quais, a partir de 1961, se desdobraram nas Direcções-Gerais da Assistência e dos Hospitais.

Frisa-se, entretanto, que só em 1962 transitou para a Direcção-Geral dos Hospitais a maior parte dos serviços que haviam de ficar a seu cargo e que até ao ano de 1961 se achavam integrados na Direcção-Geral da Assistência.

Ao destacar-se o facto, pretende salientar-se que, para efeito de comparações com anos anteriores, deve tomar-se em conta esta alteração.

A seguir indicam-se as despesas do Ministério:

(a) Os quantitativos relativos aos anos anteriores a 1959 encontram-se englobados nos mapas do Ministérios do Interior respeitantes àqueles anos.

A maior das parcelas respeita a Direcção-Geral do Assistência, com 379 577 contos em 1962, seguindo-se-lhe a Direcção-Geral dos Hospitais, com 270 346 contos.

A soma das despesas destas duas Direcções-Gerais acusa progresso mais intenso em 1962 do que no período anterior, sendo de prever que as novas tarefas a realizar pelo Justado venham a impulsionar fortemente as despesas do Ministério.

A despesa do agrupamento passou de 233 616 contos em 1950 para 649 928 contos em 1962, o que equivale, para a base de 1950 igual a 100, a uma subida do índice para 278.

No mesmo período, e relativamente a Direcção-Geral de Saúde, o acréscimo cifrou-se em 17 273 contos - 30 217 coutos em 1950, contra 47 490 contos em 1962 -, determinando a subida do índice para 157 (1950 igual a 100). Como habitualmente, salienta-se que, além dos gastos com a assistência promovida pelo Ministério da Saúde e a efectuada pelos Serviços Médico-Sociais do Ministério das Corporações, há a referir os investimentos realizados pelo Ministério das Obras Públicas na construção de novas unidades hospitalares e na conservação e reparação das existentes.

Em 1962 despenderam-se para estas últimas finalidades verbas menores do que as de anos anteriores a 19611, em que se financiaram construções hospitalares, em especial nos hospitais para tuberculosos, que têm utilizado quantias relativamente importantes, e outros estabelecimentos de saúde, como os hospitais escolares.