(a) As despesas não mencionadas para os anos de 1961 e anteriores estão discriminadas na Direcção-Geral da Assistência.

Como já se tinha indicado, à diferença para menos de 238 026 contos na Direcção-Geral da Assistência, em 1962, opôs-se o acréscimo de 270 346 contos na Direcção-Geral dos Hospitais, do que derivou o aumento efectivo de cerca do 32 300 contos para a assistência pública, em conjunto.

A verba de maior significado respeita aos estabelecimentos hospitalares, com 255 712 contos, ou seja mais 6063 contos do que no ano anterior. A sua repartição é a seguinte:

Contos

Hospital de Santa Maria ....... 51 665

(a) Inclui o montante de 13 921 contos relativo a subsídios concedidos à Misericórdia do Porto, cora destino ao Hospital Geral de Santo António.

É flagrante o contraste entre a verba utilizada pelos hospitais de Lisboa (61,6 por cento do total) e os do resto do País (38,4 por cento).

Quanto às restantes parcelas do penúltimo quadro, elas apenas assumem, globalmente, 5 por cento do total despendido. Como no ano passado, insere-se o quadro a seguir discriminado, que permite observar, em certa medida, a eficiência hospitalar:

Nos hospitais centrais ou regionais, tanto o número de camas, com excepção do ano de 1961, como a média diária de internamentos têm vindo a progredir continuamente, registando-se, para o período considerado (1957-1962), acréscimos em percentagens praticamente equivalentes.

A taxa de ocupação em 1962 pouco difere, portanto, da de 1957, que é um pouco superior - 88,94 por cento, contra 88,30 por cento.

Relativamente aos hospitais sub-regionais e para os anos em apreciação, o número de camas tem acusado grandes oscilações. O nível atingido em 1957 ainda não foi igualado por qualquer dos anos posteriores, mas, em contrapartida, a média diária de internamentos e taxas de ocupação respectivas têm assumido maior relevância. No que respeita à cobertura hospitalar, esta pode ser apreciada no quadro apresentado a seguir: