Não obstante o acréscimo de camas na zona sul, a taxa de ocupação correspondente situou-se em 92 por cento, enquanto nas zonas norte e centro as taxas de ocupação se nivelaram em 84 e 80 por cento, respectivamente.

Ao contrário do que aconteceu nos hospitais centrais ou regionais, o número de camas existentes nos sub-regionais atinge, em média, mais de 73,5 por cento do total previsto: 70 por cento na zona norte, 64 por cento na zona centro e 83 por cento na zona sul. No que toca as taxas de ocupação, saliente-se que estas se situavam, respectivamente, em 75 por cento, 56 por cento e 57 por cento para as zonas indicadas.

Se ao longo do que tem vindo a esboçar-se se reconhecem os progressos realizados, parece, no entanto, que o resultado já atingido deveria permitir não só acção intensa no que respeita à consecução dos meios necessários ao desempenho das tarefas que aos hospitais compete levar a cabo, como também séria reflexão acerca do principio geral a que deve subordinar-se a estrutura hospitalar do País. Conviria hierarquizar os centros de acção e estabelecer de forma eficaz uma comunidade de meios técnicos e administrativos. Esta comunhão de meios técnicos com serventia regional concorreria - para a melhor eficiência dos serviços complementares já existentes - dispensários, postos clínicos, laboratórios e outros. As receitas extraordinárias em 1962 elevaram-se a 3 827 890 contos, sendo constituídas da forma que segue:

Contas

Saldos de anos económicos findos ....... 496 000

Imposto para a defesa do ultramar ...... 70 905

Fundos a utilizar nos termos do Decreto n.º 44 275 .... 200 000

Este é o mais alto nível das receitas extraordinárias, com uma diferença muito apreciável em 1962. Em 1961 o seu total subia a 3 130 000 contos.

Como as despesas extraordinárias se elevaram a 6 535 000 contos, a diferença foi coberta pelo excesso de receitas ordinárias sobre idênticas despesas, que este ano somaram ainda quantia superior à do ano passado, ou 3 059 700 contos. Foi possível fechar as contas com o saldo que se arredonda em 352 000 contos.

2. É evidente que este resultado só pode obter-se com a compressão de despesas ordinárias e com o reforço de receitas também ordinárias. Uma e outro incidem sobre os consumos.

3. As receitas extraordinárias, de perto de 4 milhões de contos, foram avolumadas em relação ao exercício passado pelas operações de crédito externo destinadas & construção da ponte sobre o Tejo em Lisboa e outros fins. Essas operações somaram l 286 556 contos. Se for subtraída esta soma as receitas extraordinárias, o seu volume será de 2 541334 contos, e destes pertencem a empréstimos 1 315 180 contos.

Para esclarecer melhor este aumento, desdobra-se a seguir a parcela das receitas extraordinárias da rubrica "Empréstimos":

Contos