Transporte ...... 37 500
Empréstimo a Timor .......... 41 500
Empréstimo a Moçambique ........ 200 000
Empréstimo ao porto da Beira ...... 100 000
(Ver quadro na imagem)
Já se disse acima que em obras e aplicações diversas se incluem os empréstimos e subsídios ao ultramar, que somaram 598 800 contos. A verba de 100 000 contos, relativa ao porto da Beira, encontra-se na rubrica das comunicações.
No caso de uma verba a parte para o ultramar competir-lhe-iam 698 800 contos, ou 10,5 por cento do total. Convém examinar isoladamente as diversas rubricas.
As comunicações ainda seriam inflacionadas em matéria de despesas se se considerasse o Fundo Especial de Transportes Terrestres com receitas elevadas, gastas em grande parte na empresa concessionária dos caminhos de ferro, sob a forma de subsídios reembolsáveis que porventura nunca serão reembolsados.
Nos portos, excluindo o cia Beira, a despesa elevou-se a 97 251 coutos, mais 6000 contos do que em 1961; gastaram-se 15 908 contos no de Lisboa e 31 705 contos no do Douro-Leixões.
A verba dos aeroportos subiu de 118 335 contos para 194 674 contos. Grande parte ainda pertence ao aeroporto de Lisboa.
A verba dos aeroportos subdivide-se assim:
Contos
Aeroporto da Madeira .......... 70 633
Segurança aérea ............. 4 890
Esta verba tende a reduzir-se, visto já estar quase pronto o aeroporto de Lisboa e em adiantada construção os da Madeira e Faro.
Aparece com valores de importância a reorganização agrária (59 612 contos).
Noutro parecer se estudará este problema.
Utilização das receitas extraordinárias
Organizou-se, em primeiro lugar, um quadro geral que mostra o total das despesas extraordinárias e indica a origem das receitas que as pagaram.