de 1961 relativas à contabilização das receitas dos caminhos de ferro da Beira e à não inclusão das receitas do Estado da índia. Houve forte recuperação em 1962, ata quando se não considerem aquelas alterações.

Habitualmente publica-se um quadro que mostra as receitas ordinárias, ano a ano, desde 1938. Esse quadro deve ser lido com a restrição a que se alude acima.

É o que segue:

(a) Não foram publicado as contas em virtude da guerra no Extremo Orienta.

O índice de aumento, em relação a 1938, atinge para o ultramar 1970. O da metrópole arredonda-se em 500.

Deu-se acréscimo de receitas em todas as províncias ultramarinas, que, como se viu, foi mais pronunciado em Angola e Moçambique. S. Tomé e Príncipe mostrara certa estagnação na receita em 1961. Aliás as dificuldades nesta matéria vinham do princípio da década passada. Parece ter havido recuperação em 1962.

10. A evolução das receitas torna-se mais compreensível se forem calculados os índices na base de 1938 igual a O para cada uma das províncias.

Os números que constam do quadro publicado adiante revelam índices muito divergentes quando se examinam os diversos territórios.

Os índices estão compreendidos entre um mínimo de 334 e um máximo de 1274. O primeiro refere-se a Cabo Verde e o segundo a Moçambique.

O caso de Gabo Verde já se discutiu nestes pareceres. Decorre directamente de fraca evolução económica, aliás bem claramente demonstrada nas diminut as importações e no grande deficit do comércio externo.

Em Moçambique, por outro lado, há que ter em conta a receita dos caminhos de ferro, portos e outros transportes incluídos nas receitas gerais da província. O seu índice é superior ao de Angola, mas aquele condicionamento é a causa desta anomalia.

Como estas duas províncias influem consideràvelmente na receita ordinária vista em conjunto, o índice médio atinge 1140 para o total ultramarino.

As cifras para cada província são as seguintes: