(a) Inclui a importância do 664 448 contos relativos ao encerramento dos saldos das contos dos exercícios anteriores a 1956 o 874 855 contos relativos aos créditos revalidados.
Angola e Moçambique compreendem o maior volume, com l 827 800 contos, num total de 2 073 700 contos.
Em todos os territórios nacionais as despesas extraordinárias atingiram a elevada soma de 8 609 300 contos, números redondos. A metrópole, com 6 585 600 contos, é, por muito, a maior parcela.
Há dez anos as despesas extraordinárias totais resumiam-se a cerca de um quarto da verba actual.
Receitas e despesas totais
Há um acréscimo grande em relação ao ano anterior, um pouco maior nas receitas do que nas despesas. Este acréscimo nas receitas não atingiu, contudo, o processado em 1961 em relação a 1960.
Convém sintetizar num mapa as receitas e despesas de todas as províncias ultramarinas e os saldos respectivos:
Foi possível fechar as Contas em todos os territórios nacionais com saldos positivos mais ou menos altos.
Os saldos foram mais volumosos do que em 1961 em S. Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique e Macau. Nas outras províncias o seu quantitativo, embora inferior, não se afasta muito do daquele ano.
Há que considerar, no caso de Moçambique e Angola, a influência dos serviços autónomos que, contudo, só avoluma receitas e despesas, e não o saldo.
Neste aspecto as Contas foram examinadas para cada organismo. Procurou-se fazer determinar com o possível pormenor as circunstâncias em que trabalha cada serviço autónomo, e em especial os de maior relevo, que suo os portos, caminhos de ferro e transportes, e os correios, telégrafos e telefones.
Fundo de saldos de anos económicos findos
A razão do aumento em 1962 reside no maior volume dos saldos de Angola e Moçambique, dado que as outras províncias têm muito menor influência no conjunto.
Os saldos de cada ano são utilizados na medida das necessidades financeiras. Embora a soma tivesse atingido a cifra de 604 365 contos, havia apenas disponível