Surpreende a diminuição da contribuição industrial, que ainda é a maior verba do capítulo, com bem mais de metade do total. O agravamento veio de menor receita na contribuição industrial fixa (por meio de licenças) e variável (cobrada nas alfândegas). São estas duas rubricas que concorrem em maior grau para a contribuição industrial.

Na contribuição predial há a assinalar mais 802 contos na rústica e mais 32 contos na urbana. À sisa acusa menos 115 contos, como se lê no quadro. A subida de 572 contos nos impostos indirectos proveio de melhoria nos direitos de importação e do imposto do selo.

As receitas que formam este imposto discriminam-se do modo seguinte:

Como se viu, a importação aumentou. O pequeno acréscimo nos direitos deve provir deste aumento. Mas a maior influência foi a do imposto do selo. Também melhorou a receita das indústrias em regime tributário especial. A diferença para mais não, é grande e individualiza-se nos números seguintes: As taxas renderam mais 75 contos do que em 1961, apesar de algumas diminuições apreciáveis, como nas taxas do tráfego aduaneiro. Foram compensadas por melhorias noutras rubricas, como se nota no quadro que segue: Foi no capítulo do domínio privado, indústrias do Estado e comparticipação de lucros que se deu maior aumento de receitas - 1591 contos. De entre as rubricas com maior projecção no capítulo, que somou 8144 contos, destacam-se as receitas do cabo submarino (taxas de telegramas), que subiram de 5511 contos para 7164 coutos. Este rendimento varia com a data das liquidações. As receitas do capítulo discriminam-se a seguir:

A receita das taxas de trânsito de telegramas apresenta o acréscimo de 1653 contos. Nos reembolsos e reposições também se verifica um aumento, embora pequeno (431 contos). Esta receita não tem grande influência na vida financeira e discrimina-se assim:

Contos

Excesso de vencimentos liquidados a funcionários ... 226

Assistência aos funcionários civis tuberculosos .... 154