Tem havido diminuição progressiva no saldo positivo com o estrangeiro, que chegou a atingir 102808 contos em 1960. Os melhores compradores de produtos de 8. Tomé e Príncipe são a metrópole, os Estados Unidos e a Holanda. Os outros países- vêm muito abaixo na lista. Os três mercados indicados compram 77,1 por cento da exportação de 8. Tomé e Príncipe, cabendo 36,7 por cento à metrópole, como se nota a seguir:

E certamente possível expandir para outros países a produção de S. Tomé e Príncipe. O problema está em aumentá-la, em especial a do café e cacau. Há dois países, os Estados Unidos e a Holanda, grandes compradores de produtos ultramarinos que têm com S. Tomé e Príncipe um saldo negativo, como se verifica no quadro seguinte:

Surpreende até certo ponto o déficit da província com alguns países que poderiam consumir mais produtos, como a Bélgica e Alemanha. Melhorou o valor unitário da importação, visto ter descido para menos de 5000$. Mas piorou o valor da exportação, que desceu para 6484$80. Embora se não compensassem os dois movimentos, as importações melhoraram neste aspecto em relação a 1961:

Quanto ao índice das importações e exportações, o quadro que segue dá uma ideia aproximada do seu comportamento desde 1938: As receitas totais de S. Tomé e Príncipe desceram para 111 661 contos e as despesas mantiveram-se em 103 914 contos. Influem grandemente nas receitas as extraordinárias, com 45725 contos. Não atingiram, porém, as de 1961, que se fixaram em 57850 contos.

Neste ano as receitas extraordinárias quase atingiram em valor as receitas ordinárias, visto as percentagens serem de 50,6 e 49,4, respectivamente.

Para os dois anos as receitas foram:

Assim nota-se melhoria nas receitas ordinárias da ordem dos 6631 contos, que teve a proveniência assinalada mais adiante. Este aumento de receitas- ordinárias não deve, contudo, merecer grande confiança, por motivos que adiante se tornarão claros.

Quanto as despesas, elas tiveram a forma apresentada no quadro que segue.