Os problemas que ressumam destas anomalias no comportamento das exportações já foram sucintamente analisados, no que diz respeito a algumas delas.
Se se compara este quadro com outros de idêntica finalidade publicados em pareceres anteriores, notam-se ligeiras alterações, em todo o caso dignas de registo. O café manteve e até acentuou a supremacia. Os diamantes parece estarem em declínio. Em 1961 venderam-se 1 276 573 quilates, que desceram para cerca de 985 776 em 1962. Mas as oleaginosas não tiveram a melhoria prevista e nos farináceos há declínio acentuado.
Os derivados da pesca são as maiores vítimas, ou da falta de organização ou de falta de mercados. Houve baixas acentuadas na farinha de peixe e no peixe seco.
A seguir indicam-se para os últimos dois anos as alterações em tonelagem e em valores das principais mercadorias exportadas:
Este quadro dá as vicissitudes da vida económica da província. Indica claramente os problemas que convém atacar e resolver se for possível.
Olhando os números, nota-se quê em 1962, num total exportado de 4 264 303 contos, cabem 3 360 900 contos a seis produtos, ou 78,8 por cento.
b) Estes números não figuram na soma.
É de notar que apenas dois produtos - o café e os diamantes- representam mais de metade das exportações, com 2 420 100 contos.
Nos últimos anos a percentagem nas exportações dos produtos acima mencionados foi:
Nas percentagens o café representa 48,7 e os diamantes 13,3 ou, somados, 57 por cento.
Os valores e as percentagens das outras exportações suo menores, embora, em peso, eles exerçam influência grande no comércio externo.
O Reino Unido, com 12 por cento, vem depois.