A contribuição urbana melhorou em 8140 contos para 24 018. Tende a aumentar. O imposto profissional também melhorou para 80 383 contos, mais 1850 contos. Grande parcela do imposto provém dos empregados por conta de outrem (cerca de 26 000 contos). O constante acréscimo mostra o gradual desenvolvimento comercial e industrial da província. Quase dobrou desde 1953. Também se nota aumento sensível no imposto sobre explorações agrícolas, que subiu para 28 751 contos, mais 6828 contos do que em 1961.

Os rendimentos tributáveis deste imposto dependem das cotações. Pode acontecer que a produção não se altere, mas que a cotação seja adversa. O imposto sofre as alterações que decorrem deste facto. Foi assim que em período de altas cotações, por exemplo 1953, este imposto ultrapassou os 44 000 contos.

Outras circunstâncias afectaram o imposto nos últimos anos, como a crise da indústria da pesca e os acontecimentos no Norte da província. No imposto complementar a receita elevou-se a 87 789 contos, já vizinha da da contribuição industrial. A maior valia em relação a 1961 foi de 16 962 contos. A cobrança, que se elevara a cerca de 82 000 contos em 1958, mantivera-se depois na casa dos 70 000 com ligeiras variações, para se aproximar agora dos 90 000 contos. A base da tributação são as contribuições industrial e urbana e os impostos profissional e sobre explorações, além de outras de menor influência. Nos impostos sobre capital (sisa e sucessões e doações) a cobrança foi inferior em 804 contos à de 1961.

Este imposto tem diminuído. Atingira 26 994 contos em 1958. O exame das cifras da sisa mostra que de 24 889 contos, em 1958, baixou para 12 705 contos. Esta baixa derivou de menores transacções de imóveis. Neste capítulo a cobrança subiu. A receita fixou-se em 644 875 contos, mais 126 634 contos do que em 1961.

Notou-se já acima que as importações aumentaram, atingindo 3 898 171 contos, mais 630 479 contos do que em 1961. Também se deu grande aumento nas exportações (mais 390 187 contos) com elevação para um total de 4 264 303 contos.

Estes valores trouxeram melhoria sensível nos impostos indirectos através dos direitos aduaneiros.

Considerando apenas a receita relacionada com o comércio externo, obtém-se a seguinte cobrança:

Num total de 644 875 contos de impostos indirectos, 528 933 contos provieram da importação e exportação, mais 109 500 contos do que em 1961. Os direitos de importação renderam 285 733 contos, com uma boa diferença em relação a 1961. Vão recuperando o perdido desde 1957, ano em que produziram 847 291 contos. Mas chegaram a descer a 248 161 contos em 1961. Nos direitos de exportação a cobrança elevou-se a 241 521 contos, mais 72 332 contos do que em 1961. Neste ano a receita fora de 169 189 contos. É de notar a estimativa pessimista de 167 509 contos. Como foi boa a produção e se exportou mais café do que o previsto, os direitos aumentaram. Também foram ajudados por melhores cotações.

Este imposto está a aproximar-se do da 1953 (259 840 contos), apesar de serem daqui em diante livres de direitos as exportações no comércio com a metrópole. Também rendeu mais 17 134 contos o imposto do solo, que se dedobra como segue:

Contos

Este imposto atingiu o seu máximo em 1962.

Quase dobrou desde 1953. Neste ano elevara-se a 59 280 contos. Nos dois últimos anos os impostos indirectos, num total de 644 875 contos, distribuíram-se como vem a seguir:

Os direitos aduaneiros concorrem com 82 por cento do total, que se comparam com 80,9 por cento em 1961. Mas a maior percentagem pertence aos direitos de importação - 53,3 por cento em 1960 e 44,6 por cento em 1962.

A melhoria na exportação produziu este resultado.

Indústrias em regime tributário especial Também se nota aumento muito sensível neste capítulo. A sua receita passou de 152 038 contos em 1961 para 203 852 contos era 1962, um acréscimo de 61 814 contos.

Note-se a aceleração do aumento: em 1960 a receita fora de 111 232 contos. Quase dobrou em dois anos.

A seguir discriminam-se os rendimentos.