Caminhos de ferro A rede dos caminhos de ferro de Angola, em 1962, tinha a extensão de 2952 km, incluindo o caminho de ferro de Benguela, com 1414 km, e o do Amboim, com 123 km, ambos explorados por empresas privadas.

O tráfego de mercadorias desceu para 3 952 000 t. Fora de 4 179 000t em 1961. Pelo contrário, o numero de passageiros aumentou para 940 000, mais 131 000 do que em 1961.

A seguir indica-se o movimento em 1962, em comparação com 1961:

Aumentou o número de passageiros para 164 000, mas diminuiu o transporte de mercadorias para 464 000 t no caminho de ferro de Luanda. No de Moçâmedes aumentaram ambos os transportes, em maior quantidade o de mercadorias (mais 75 000 t). No caminho de ferro de Amboim as cifras são modestas, com aumento de passageiros (mais 4000) e redução de carga (menos 6000 t). Finalmente, nó caminho de ferro de Benguela aumentou muito o número de passageiros (mais 75 000), mas desceu muito a carga (menos 724 000 t).

Os acontecimentos de Katanga reflectiram-se na exploração deste caminho de ferro.

Exploração Examinando a conta de exploração da Direcção dos Portos, Caminhos de Ferro e Transportes, nota-se o aumento de receitas para 308 267 contos, mais 7763 contos. Deram-se acréscimos nos caminhos de ferro, nos portos e outras receitas, mas diminuíram as da aviação em 528 contos. A receita foi a seguinte:

A Fazenda contabilizou a receita de 291 761 contos. E assim a receita total da exploração eleva-se a 308 267 contos, obtidos como segue:

Contos

Abastecimento de água, centrais e outras Diversos ....... 15 891 As despesas elevaram-se a 296 636 contos, tendo sido contabilizados pela Fazenda 280 129 contos como despesas próprias da direcção.

O saldo de exploração elevou-se, pois, a 11 631 contos, assim obtidos:

Contos

O saldo foi inferior ao de 1961, que se elevara a 29 192 contos.

Não é fácil apresentar a conta dos resultados de cada uma das explorações. Convém ter uma ideia da sua importância através das receitas, que em 1962 foram as que seguem:

Vê-se a importância da divisão de Luanda - do caminho de ferro e do porto-, com a receita total, incluindo diversas, de 135 897 contos. Esta importância tende a acentuar-se na medida em que se desenvolvam os serviços do porto e que se intensifique a vida no planalto de Malanje.

A recente exploração de produtos petrolíferos e as possibilidades em minérios de ferro e manganês podem assegurar maior tráfego. As despesas atingiram 296636 contos e tiveram a seguinte origem:

Contos