Equipamento dos serviços públicos ............. 3 991
Melhoramentos urbanos e rurais de interesso
Um exame rápido do quadro revela a predominância das despesas de comunicações, que se elevaram a 362 975 contos, na rubrica do plano de fomento, contra 329 357 contos em 1961. Dentro delas continua a ser o financiamento do plano rodoviário o que consome maiores verbas.
A verba dos caminhos de ferro, que atingira 180 282 contos em 1960, desceu para 60 627 contos em 1962.
Mas há novas iniciativas de consumos altos, como o povoamento, que se analisarão mais adiante.
Já se indicou acima a origem das receitas que financiaram as despesas extraordinárias. Os empréstimos (584 355 contos), os saldos de anos económicos findos (150 442 contos) e o Fundo de Fomento de Angola ocupam o primeiro lugar, com 884 309 contos, num total de 928 367 contos.
Plano de fomento
Empregaram-se nas obras do plano de fomento 334 912 contos de empréstimos. A seguir indica-se a origem dos investimentos-aplicados no plano de fomento:
As duas quantias de maior importância, além dos empréstimos, são as provenientes de saldos de anos económicos findos e do Fundo de Fomento, do qual já se deu resenha em pareceres anteriores. Mas uma e outra somadas não atingem 44 por cento.
Contos
Outras obras ou empresas financiadas através do plano de fomento por empréstimos compreendem estudos diversos (4109 contos), obras e estudos relacionados com a agricultura, silvicultura e pecuária (8735 contos), fins industriais relacionados com electricidade, minas e pesca (12 949 contos), colonização e colonatos (3722 contos), instalações do Laboratório de Engenharia Civil de Luanda (3991 contos), telecomunicações (2645 contos), e 10 contos em obras fluviais (?) do Chibango.
Algumas das obras ou empresas anunciadas também foram financiadas por outras receitas extraordinárias.
Casto do II Plano de Fomento