A seguir dá-se o comércio da importação e exportação com diversos países:
O maior déficit é com a Ásia, e nele sobressaem, como se viu, Singapura e Hong-Kong. As vendas para a Ásia sobem a 6367 contos; as compras atingem 38 631 contos. Uma parte destas deve ser de origem europeia.
Balança de pagamentos
O movimento da entrada e saída de cambiais consta do quadro seguinte:
(Ver quadro na imagem)
Os valores entrados são maiores do que os saídos, daí o saldo de 6 799 contos.
Mas deve notar-se que nas entradas o Estado figura com 46 274 contos, mais de metade do total. O comércio exportador apenas concorreu com 34 269 contos. A balança de pagamentos é equilibrada pelo Estado, visto só ter necessitado de 6 460 contos para pagamento de encargos em cambiais.
No quadro a seguir compara-se o movimento de entradas de cambiais, com origem na exportação e no Estado:
Nas saídas sobressai a importação (comércio) com 64 860 contos. B por muito a mais alta verba num total de 81 634 contos. Assim, o comércio entrega 34 269 contos por exportações e recebe 64 360 contos para pagamento das importações.
A balança de pagamentos processou-se da forma que segue:
Contos
Saldo que passou de 1960 ......... + 6 908
Transitará para o ano seguinte o saldo de 6800 contos, números redondos.
As receitas extraordinárias incluem empréstimos (cerca de 58 403 contos), bastante mais do que o ano passado.
Quanto às receitas ordinárias, o aumento pode considerar-se satisfatório se for comparado com o do ano anterior e o comportamento das receitas noutros anos.
A seguir inscrevem-se as receitas ordinárias desde a última década e dá-se também a cifra de 1938, para efeitos de comparação: