Por outro lado, no que respeita às embarcações entradas nos portos da metrópole, verificou-se a seguinte evolução: em 1960, 14 766 embarcações, a que corresponderam 35 802 039 t (arqueação bruta) e 20 335 010 t (arqueação líquida); em 1961, 1541 embarcações, a que corresponderam 38 889 362 t (arqueação bruta) e 22 112 172 t (arqueação líquida); em 1962, 35 459 embarcações, a que corresponderam 40 971 950 t (arqueação bruta) e 23 277 628 t (arqueação líquida).

Dos navios entrados em 1962, eram portugueses 9012, a que corresponderam 13 910 925 t (arqueação bruta) e 8 085 986 t (arqueação líquida).

Não deixará também de ter importância saber da orientação dos barcos estrangeiros que entraram nos portos da metrópole. É esse o objectivo dos seguintes números:

Para os nossos propósitos de análise dos aspectos turísticos têm maior interesse as estatísticas do movimento dos passageiros. Os números relativos aos últimos três anos podem resumir-se assim para os portos da metrópole:

Os passageiros embarcados, desembarcados ou em trânsito nos navios estrangeiros que em 1962 entraram nos portos nacionais distribuíram-se assim:

É claro que o significado destes números sai extraordinariamente minimizado se tivermos em conta que eles revelam principalmente o movimento emigratório de Portugal e, sobretudo, a passagem de emigrantes de outros países da Europa para a América.

É certo que Lisboa e Funchal constituem dois portos de nomeada em alguns cruzeiros turísticos. E esto será um aspecto em que nos devemos aplicar com afinco.

Em 1962 entraram em Lisboa 24 navios estrangeiros de turismo (300 624 t de arqueação bruta e 169 966 t de arqueação líquida), dos quais 15 ingleses e 3 franceses.

Para finalizar, relativamente aos transportes marítimos e ao turismo, ainda aqui poderia perfilhar as respectivas conclusões do 1 Colóquio Nacional de Turismo no sentido de se completarem algumas grandes obras portuárias; se equiparem os mais importantes portos, como os de Lisboa, Luanda e Lourenço Marques, com gares marítimas turísticas e instalações para desportos náuticos; se promover o aproveitamento turístico dos pequenos portos; se continuar a renovação da marinha mercante, de modo a obterem-se cada vez melhores ligações entre todas as parcelas do território nacional e com os países de grande emigração e de intenso intercâmbio.

Vozes: - Muito bem!

O Orador: - Já atrás referi a extensão navegável das nossas vias aquáticas interiores. Os 532 km possivelmente