(a) Houve um aluno que foi dispensado do exame do admissão.

(b) Trata-se do total tias inscrições iniciais

(b) Trata-se do total dos termos de matriculas.

(c) Neste ano houve dois alunos dispensados do exame de admissão.

O desenvolvimento futuro do turismo fará grande apelo a profissionais, quer em quantidade, quer em qualidade. Daí a urgência em encarar este importante problema.

Já atrás referi as possibilidades da preparação profissional da indústria hoteleira através dos esquemas da assistência técnica da O. C. D. E. e da Comissão Mista Luso-Suíça. bem como a instituição, em colaboração com o Ministério das Corporações, do sistema da formação profissional acelerada.

Segundo informações oficiais, parece poder-se desde já esperar a assistência suíça relativamente aos seguintes pontos: Colocação em hotéis suíços, a partir de Abril de 1964, de um contingente de 500 a 1000 estagiários remunerados (na base dos salários praticados na Suíça) integrados num sistema didáctico visando a formação profissional ao nível intermédio;

b) Assistência técnica para a elaboração de um plano global para a formação profissional a todos os níveis no sector hoteleiro em Portugal;

c) Concessão de 10 bolsas de estudo para o aperfeiçoamento de profissionais de hotelaria em escolas superiores suíças de hotelaria e turismo (Glyon-Leysin, Lausana, etc.);

d) Colaboração da Associação Hoteleira Suíça para a parte secretarial da organização dos estágios previstos na Suíça, quer do nível superior (10 estagiários), quer ao nível intermédio (500 a 1000 estagiários).

Devemos ter presente o interesse do turismo como actividade que absorve quantidades de mão-de-obra relativamente importantes mesmo para lá da indústria hoteleira. No ano findo calculava-se que o número de pessoas empregadas na indústria turística em Espanha era de 336 000.

E passo ao segundo aspecto.

Comecemos pelo vinho.

No I Colóquio Nacional de Turismo foi apresentada uma interessante comunicação sobre «Os Vinhos e o Turismo em Portugal», de cujas oportunas considerações me passo a servir. De resto, posteriormente, através da televisão, promoveu-se um programa de vulgarização, cujo interesse me apraz salientar.

O vinho e o turismo encontram-se ligados pela dominância que os vinhedos têm nalgumas das mais belas paisagens portuguesas, pela presença no folclore e pelo interesse das qualidades e variedades do próprio vinho.

As «Festas das Vindimas» constituem cartaz de primeiro plano em alguns países da Europa. Por outro lado, os «Roteiros do Vinho» permitem incluir determinadas regiões vinhateiras nos circuitos turísticos principais. Calcula-se que 150 000 turistas visitam anualmente, em Espanha, Jerez de la Frontera atraídos pelas suas adegas.

Impõe-se igualmente uma política de fomento do turismo vinícola em Portugal.

Na variedade dos meios de acção refere-se o seguinte aspecto:

Não pode [...] deixar de se assinalar a necessidade de, com a colaboração directa do Secretariado Nacional da Informação, se disciplinar o serviço de vinhos e a apresentação das respectivas «cartas» nos hotéis e restaurantes, para o que conviria ter em consideração os seguintes princípios, especialmente nos estabelecimentos considerados de utilidade turística:

Para os vinhos de «marca», incremento dos de real interesse, com base nos resultados do Concurso Nacional de Vinhos Engarrafados, disciplina dos preços, sem, todavia, dificultar a manutenção dos de «garrafeira»;

Para os vinhos «da casa», especialmente nos estabelecimentos situados nas regiões vinícolas, obrigatoriedade de servir os vinhos da região (das adegas cooperativas, quando as haja).

Como iniciativas de interesse nacional tem-se defendido:

A organização de uma «enoteca». verdadeira garrafeira nacional, para mostruário e prova dos melhores vinhos portugueses:

A criação de um museu nacional do vinho;

A realização periódica de um festival nacional do vinho, a efectuar de cada vez em sua região vinhateira.