Quantos contribuintes reclamaram ao abrigo do disposto no artigo 341.º?

5) Quantos contribuintes tiveram as suas reclamações parcial ou totalmente atendidas?

6) Quantos contribuintes aguardam ainda decisão sobre as suas reclamações?

7) Quais as importâncias totais, relativamente aos Contribuintes que reclamaram e foram, no todo ou em parte, atendidos, dos lucros atribuídos pela comissão concelhia e dos finalmente fixados pela comissão distrital? Qual a importância global dos impostos sobre a indústria agrícola liquidados pela secção de finanças em verba principal?

2) Qual a redução que essa deverá sofrer, ou já sofreu, por virtude das decisões favoráveis às reclamações dos contribuintes?

Relativamente às questões da alínea A), a), 1), 2) e 3), se a matéria não for da competência ou conhecimento individualizado das secções de finanças concelhias, requeiro que a resposta me seja dada globalmente pela Direcção-Geral.

Mais requeiro que as informações me sejam prestadas com a possível celeridade, para poderem eventualmente ser utilizadas como matéria para intervenção parlamentar durante a corrente sessão legislativa».

O Sr. José Alberto de Carvalho: - Sr. Presidente: pedi a palavra para apresentar o seguinte

Requerimento

«Usando da faculdade que me é conferida pelo n.º 7.º do artigo 46.º do Regimento, tenha a honra de requerer que, pelos respectivos Ministérios, me sejam fornecidos os seguintes elementos:

Ministério do Interior: Indicação dos concelhos em que as respectivas câmaras estão a ser presididas por professores do ensino primário, com a indicação dos seus nomes;

2) Indicação dos concelhos em cujas vereações se encontram professores do ensino primário, com a indicação dos nomes;

3) Outras actividades dependentes deste Ministério em que professores primários exercem quaisquer funções, indicando-se, neste caso, os nomes e as funções;

4) Indicação sobre se algumas das actividades referidas nas alíneas 1) e 3) são remuneradas, com a informação, caso a caso, das remunerações. Informação numérica, e por sexos, dos professores primários que se encontram matriculados em cursos superiores ou médios;

2) Informação sobre o número de professores primários que nos últimos três anos pediram a exoneração ou passaram à licença ilimitada;

3) Informação sobre o número de professores primários de ambos os sexos que no ano corrente pediram dispensa de serviço;

4) Número de indivíduos, com habilitações iguais ou equivalentes ao 3.º ciclo, que exercem actualmente funções docentes no ensino liceal ou técnico».

O Sr. Presidente: - Vai passar-se à

O Sr. Presidente: - Continua em discussão na generalidade a proposta de lei acerca do Plano Intercalar de Fomento para 1965-1967.

Tem a palavra o Sr. Deputado Sales Loureiro.

O Sr. Sales Loureiro: - Sr. Presidente: O Plano Intercalar, pelos objectivos que aponta, pelo núcleo de investimentos que apresenta, pela programação que expende e pela seriedade de estudo que denota, significa, a curto prazo, uma das anais arrojadas iniciativas com que se pode galardoar uma administração.

Trabalho sereno, sério, abrangendo toda a tessitura do universo económico-social, ele é ainda o resultado do trabalho eficaz de uma equipa apostada no progresso do País, sem menosprezo das exigências que as nossas responsabilidades motivam. Ele vem mobilizar nesta hora exacta, que é a nossa, as energias totais da Pátria lusa, galvanizada pela certeza de que nunca como agora, pertencemos «tanto a nós mesmos.

O Plano que aqui se traz, e que ordena no sector público, enquanto reveste forma normativa no domínio privado, é, antes do mais, coordenador dos vários planos parcelares, sob que se fará o Crescimento económico do todo metropolitano e ultramarino, que importa quanto antes acelerar.

A integração económica do espaço português, para luz do actual Plano, ganha novo relevo e exige, tal como agora, o nosso reverenciado reconhecimento à inteligência e notável mérito de quem a supervisionou, o distinto Ministro de Estado adjunto do Presidente do Conselho, Doutor José Gonçalo Correia de Oliveira.

E, do mesmo modo, não poderíamos seguir com as nossas considerações se esquecêssemos a palavra de justa e profunda homenagem devida ao labor esclarecido e diligente de quem subscreveu o II Plano de Fomento - o antigo e ilustre Ministro da Presidência Prof. Marcelo Caetano.

De qualquer modo, e por qualquer das vias, a assinatura avalizadora do Sr. Presidente do Conselho, o crédito com que se vem assegurando o despenhor da terra lusíada!

O Plano Intercalar, não obstante a sua Característica de transição, mesmo considerado o esforço militar que de nós vem sendo exigido no ultramar, é, pelas premissas, pelos fins, pelo volume dos investimentos e pelo equilíbrio de termos, encontrado mo binómio metrópole-ultramar, uma rias realizações mais notáveis que o Governo oferece à Nação.

Verdadeiramente, como atrás dissemos, uma segunda etapa mo movimento da integração económica do espaço português - ele é, pelo esforço que denota, pela movimentação que oferece e pelos objectivos que preenche, a substância viva que se oferece à energia a virtualidades de um povo para realizar o seu progresso. Povo altaneiro, brioso na sua condição humana e de português; povo que com igual fé e vigor soube trocar a paz do arado pela clavina de guerra, porque assim o exigia a virtude suprema do País a defesa até ao extremo da integridade nacional.

O Sr. Alves Moreira: - Muito bem!