Construção de prédios Em 1963 construiu-se mais do que no ano anterior. A superfície coberta atingiu l 948 398 m2, em 19 018 prédios, com 31 87 pavimentos. As cifras publicam-se a seguir:

(a) Edifícios construídos para os quais foi passada licença de utilização e só referente ao continente

(b) Rectificado

(c) Por impossibilidade de colheita de elementos, não inclui as construções efectuadas nas zonas do Olhais Norte o Sul (Lisboa).

A cifra de Lisboa deveria ser adicionada dos prédios nas zonas norte e sul dos Olivais, que representam algumas dezenas de pavimentos, pelo menos em 1963

Apesar das dificuldades, parece haver actividade normal na construção de prédios na província. A cifra, embora variável, tem andado à roda de 19 000 prédios desde 1959, um progresso acentuado em relação a 1950. Mas a cidade de Lisboa, com 102 345 m2 de superfície coberta, ocupa, com o Porto, uma posição dominante, talvez não tão saliente como seria de prever

Embora nos últimos anos haja indícios de progressos sensíveis na construção de edifícios, quer no que respeita materiais e estruturas, quer no que se refere a normalização, há ainda um longo caminho a percorrer nesta matéria. O problema da habitação está estreitamento ligado a outros problemas económicos e sociais, mas considerar-se-á apenas, agora, o do seu custo. É um problema mundial, e por isso sujeito a variações de pormenores.

O problema entre nós tem a dificultá-lo a capacidade, isto é, o que se julga ou pretende ser um mínimo por famílias ou pessoas. Pretendem-se em geral habitações amplas, com acabamentos acima do normal em outros países.

E assim, apesar dos baixos salários relativamente, a construção é cara e em geral incomportável por muitos rendimentos. Os projectos, na maior parte dos casos, não obedecem a um mínimo de normalização, embora neste aspecto haja melhoria noa últimos tempos. A fantasia de autores de muitos projectos, respeitável que ela sai, não se coaduna com os custos. E estes em países de baixos rendimentos são fundamentais.

A contribuição predial e os rendimentos colectáveis Publica-se a seguir um quadro que dá a contribuição predial liquidada e os rendimentos colectáveis, na propriedade urbana e rústica.

Nota-se o fraco valor da elevação na propriedade rústica de 139 231 contos em 1938, passou para 194 052 contos em 1963.

O valor deste ano é ligeiramente superior ao do ano anterior.

No caso da contribuição predial urbana, as cifras melhoram Reportadas a 1950, mais do que duplicaram.

Assim, os progressos na contribuição provêm em grande parte da urbana