1963 a contribuição industrial dobrou, praticamente De um índice de 283 passou-se para 561. Em valores absolutos são mais 526 800 contos E verdade que desde aquele ano se intensificou a produção industrial Os índices melhoraram sensivelmente, e parece continuarem a melhorar, embora haja lacunas consideráveis a preencher em todos os aspectos industriais e, em especial, nos relacionados com as estruturas e a produtividade. A contribuição das indústrias para a formação do produto interno bruto ao custo dos factores melhorou bastante nos últimos dois anos, aproximando-se já da metade Ainda não estão a vista os números definitivos de 1963. Corrigindo-se a cifra de 1962 (provisória) e utilizando-se a provisória de 1963, a contribuição das indústrias para a formação do produto interno, bruto é a que consta do quadro seguinte.

(a) Os valores desta coluna compreendem os referentes a Indústrias extractivas, Industrias transformadoras e construção, electricidade, gás, água e serviços de saneamento a transportei a comunicações.

Na última coluna as percentagens, ano a ano, mostram a evolução do produto bruto Parece ter havido um salto, pronunciado a partir de 1961. Neste ano, o número corrigido dá cerca de 31 848 000 contos, que subiram para 37 300 000, números redondos. O salto é grande para dois anos, e provavelmente mostra influências estranhas à economia industrial, tal como se vinha processando em anos anteriores. Este assunto não pode ter neste lugar o desenvolvimento que merecia. De entre as cifras que compõem o produto interno bruto, destacam-se, pela sua grande importância, as indústrias transformadoras e de construção, em especial as primeiras.

E ao examinar as cifras isoladamente verifica-se terem sido estas que produziram o salto acima indicado. Com efeito, o produto interno bruto, que em 1961 se arredondava em 25 578 000 contos, subiu para 28 041 000 contos em 1963, mais 2 463 000 cantos

Considerando que a cifra de 1963 é provisória e que habitualmente a definitiva apurada é superior à provisória, o aumento foi substancial e comparável ao melhor dos anos anteriores. Mas a percentagem das indústrias transformadoras e de construção não atingiu em 1962 e 1963 os valores do período 1960-1961. Aqui está um fenómeno que conviria investigar.

As cifras são as que seguem: Este problema da comparticipação das indústrias no produto nacional pode ter grande influência no imposto.

Criaram-se ultimamente novas indústrias, algumas de repercussão nos consumos, pela sua influência na importação, e outras melhoraram a ponto de poderem concorrer em mercados internacionais e assegurarem ]á volume apreciável no comércio externo, como os têxteis.

Mas o que interessa agora, por um lado, é a sua influência nas receitas (e já se verificou acima essa influência) e, por outro lado, ter ideia da sua projecção no produto.

A contribuição industrial lançada sobre as indústrias, tal como se liquidou, avalia-se em cerca de 400 000 contos Comparando esta cifra com a do produto interno bruto, obtém-se a relação, que ainda está longe de 2 por cento, como se nota a seguir.

Origem da contribuição industrial O número de colectas na contribuição industrial diminuiu apreciavelmente

No grupo A, que continha 82 493 colectas em 1959, a cifra desceu para 71 010 em 1963, menos cerca de 11 483.

No conjunto dos três grupos -A, B e C- o número de colectas foi de 456 572, distribuídas como se indica no quadro que segue.