No caso dos prédios rústicos, as cifras são mais uniformes, com um máximo de 35 620 contos no distrito de Portalegre e um mínimo de 12 374 contos em Faro.
Outros impostos directos
contos
Total 32 214
As duas verbas com algum interesse referem-se aos juros de mora nas cobranças do Estado, coercivas ou não, e ao imposto de trânsito, que se tem mantido em cifra relativamente baixa.
A cifra de 1938 é muito inferior, cerca de 35,4 por cento, mas a de 1950^ já idêntica, visto se aproximar de 39 por cento.
Os impostos indirectos representaram sempre no orçamento a maior receita E um imposto fácil de cobrar, flexível, que pode ser utilizado em períodos de crise orçamental, como aconteceu há pouco.
Apesar do aumento em valor absoluto das receitas deste imposto, que dentro em pouco atingirão os 5 milhões de contos, cifra superior à da receita ordinária de 1950 (4 825 500 contos), o seu grau de crescimento, se tomado em relação a outros capítulos orçamentais, não ocupa o primeiro lugar, visto arredondar-se o seu índice em 499, na base de 1938 igual a 100, enquanto os de outros capítulos, como até o dos impostos directos, lhe são superiores.
A seguir dá-se a evolução dos impostos directos e indirectos.
A seguir indica-se a origem dos impostos indirectos:
No aumento verificado em 1963, em relação ao ano anterior, há a destacar as rubricas do imposto do selo, que se aproximam de 600 000 contos, com melhoria de 62 033, a do imposto de salvação nacional, com mais 90 310 contos, e, finalmente, o acréscimo dos direitos sobre vários géneros e mercadorias
Convém talvez isolar do quadro acima publicado diversas rubricas afins, para dar melhor ideia do imposto.