Não há qualquer espécie de razões de peso que impeça melhoria na exportação. Um melhor apetrechamento especial a reorganização das forças produtivas e essencialmente daquelas que consumam matérias-primas nacionais, como as das florestas, as derivadas da agricultura, são condições fundamentais para o surto de alguns de contos na exportação. Em 1963 a balança comercial apresentou um deficit de 6 842 000 contos e de 2 152 000 t, quando em 1962 a posição havia sido de 6 198 000 contos e l 850 000 t. Este agravamento denota que, embora com maiores exportações se não conseguiu compensar o desenvolvimento das importações, em quantidades e em valores.

O quadro seguinte indica a relação entre as exportações e as importações, em valores e em tonelagens, nos últimos e cinco anos, medida em valores absolutos e em percentagens:

Isto significa que o valor das exportações, confrontado com o das importações, desceu de 1959 a 1961 e subiu nos anos seguintes, sucedendo outro tanto na tonelagem.

Considerando o mesmo período de cinco anos, verifica-se a seguinte relação entre os valores unitários, por diferença e por percentagem, do valor das exportações sobre o das importações.

Como se vê, nos três primeiros anos o valor unitário das exportações foi superior ao das importações, mas a posição inverteu-se depois Este é um assunto com grande projecção na economia nacional.

As importações O quadro seguinte mostra o desdobramento do valor das importações nos últimos três anos em cada uma das divises pautais.

A estrutura das importações não sofreu alteração sensível de 1962 para 1963, pois a rubrica de máquinas e aparelhos continua a ocupar o lugar mais elevado, seguida das matérias têxteis e obras dos produtos minerais, mantendo as restantes as suas posições relativos sem oscilações de relevo. É, no entanto, de notar a subida na verba de matérias plásticas, que passou de 554 000 contos para 632 000, ou seja um acréscimo de